UnbreakableKimmy schmidt está em sua 3° temporada e continua criando momentos engraçados com situações difíceis. Kimmy
ainda está se adaptando a nova vida e sua ingenuidade é a graça de sua
personagem, nessa temporada ela descobre que quando a pesquisam no Google aparecem
às coisas do abrigo e ela quer se livrar desse seu passado. Ela também quer
fazer faculdade e precisa descobrir no que ela é boa. Vê-la crescer nesse
aspecto é muito divertido. E não somente ela que evolui nesse sentido, Titus e
Jaqueline também.
Titus
voltou do cruzeiro e precisa lidar com essa nova fase da vida desempregado e
sem o Mike. E claro com muito bom humor. Ele brilha ainda mais nessa temporada,
sua atuação está mais afiada ainda, o tornando mais engraçado. O episódio onde
ele e Lilian performam Lemonade da Beyoncé é hilário. Melhor ideia da
temporada. Carol Kane voltou maravilhosa como Lilian e também está mais
divertida, ainda mais que arruma um namorado nessa temporada gerando boas piadas
sobre namoro na terceira idade.
Jane
Krakowski como Jaqueline também tem um destaque maior nessa temporada e mesmo a
personagem sendo uma ricaça esnobe ela começa a cair na real de que precisa
trabalhar e conquistar as coisas sozinha e não as custas de um marido rico.
Unbreakable
kimmy é aquele tipo de série que você já começa a se divertir pela musica de
abertura e de uma forma bem sutil a série vai debatendo assuntos sérios como
feminismo (que além de ter um episódio inteiro sobre o tema ainda dá umas
cutucadas durante a série), machismo, vocação, religião (o episódio aonde Kimmy
vai para a igreja com Titus é ótimo) preconceito racial e etc...Ellie Kemper
está ótima novamente como Kimmy e o elenco todo voltou mais afiado ainda. Essa
é aquele tipo de série de humor referencial que poucos apreciam mas um prato
cheio para quem gosta.
Outcast
Outcast
é a série dos mesmos criadores de The Walking Dead que trata de outros tipos de
monstros, dessa vez os verdadeiros monstros, os demônios, e eles que estavam
relativamente escondidos na 1° temporada, estão cada vez mais expostos nessa 2°
e estão por toda cidade. No corpo dos parentes, vizinhos e amigos dos
personagens principais.
A
1° temporada terminou com Kyle tentando levar sua filha para fora da cidade,
afinal, ele descobriu que ela é igual a ele, mas é claro que os “capirotos” não
deixariam. E juntamente com a mãe da menina, o reverendo, o xerife e a irmã de
Kyle a Megan, eles lutam contra essa forças malignas que estão ainda mais
poderosas.
Os
personagens vivem novas facetas de seus personagens. Principalmente o reverendo
Anderson muito bem interpretado pelo ator Philip Glenister, que começa a perder
sua fé e vira o maior blasfemador da temporada, quando antes era o mais
religioso. Ele chega ao cumulo de rasgar uma bíblia em publico, de tanto que
sua autoridade como líder religioso está inexistente e sua própria fé esta
abalada.
Megan
interpretada pela ótima Wrenn Schimdt foi possuída na temporada anterior e
precisa lidar com o fato de que matou o próprio marido. Durante toda a
temporada ela foge de pessoas que estão atrás dela e da filha, também foge dela
mesma, com medo de que aconteça novamente.
Além
de Megan e Anderson, quem se destaca bastante também é a filha de Kyle que é
uma menina talentosa que exala muita confiança e sua personagem não se intimida
com as forças malignas ao redor dela. Ela tem ótimos momentos nessa temporada, enquanto
na outra ela era apenas a filha fofinha do protagonista.
Brent
Spiner que interpreta Sidney, que é o próprio diabo, também se saiu muito bem,
seu rosto maligno casou perfeitamente com a perversidade de seu personagem.
Pena que o enfraqueceram bastante no final, reduzindo pela metade o medo que
sentíamos dele.
Outcast
teve uma temporada regular, com boas atuações do elenco e de seu protagonista
Patrick Fugit, mas não fez uma excelente temporada, alguns episódios foram bem
arrastados e ela só melhorou do meio para o final, houve varias pontas soltas
para uma nova temporada. Que os roteiristas façam justiça a essas interessantes
pontas que abriram.
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