terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Êxodo - Deuses e Reis


Hollywood gostou mesmo de investir em produções baseadas na bíblia, anteriormente em Noé, agora êxodo, vamos ver quem será o próximo, o fato é que as passagens da bíblia têm potencial para se transformarem em filmes épicos, às histórias mais conhecidas como as que já foram feitas e muitas outras, com o auxilio das novas tecnologias podem converter velhas historias em blockbusters esplendorosos e por muitas vezes a impressão que fica é que os diretores, produtores e chefões dos estúdios só estão preocupados em usar desses artifícios para garantir milhões nas bilheterias porque no quesito fidelidade as obras eles ainda pecam muito. Claro que qualquer filme baseado em livros não é totalmente fiel a eles e com as escrituras sagradas não poderia ser diferente. Assim como Noé e seus gigantes de pedra, Moisés possui vários elementos fantasiosos e omissos (mesmo que esse tenha tido menos elementos fantasiosos que noé). Li o livro de êxodo para refrescar a memória e senti falta de elementos importantes, neste o cajado é substituído por uma espada (mesmo que implicitamente) a esposa de Moisés não vai a peregrinação junto com ele e etc.. Mas filme é filme!
Você conhece a história de Moisés, o menino que foi achado num cestinho pela filha de faraó e foi criado por ele como filho, ao lado do irmão postiço Ramsés e após receber uma missão de Deus provoca a ira de seu irmão ao querer libertar seu povo hebreu. Sua trajetória quando criança não foi o foco do diretor Riddley Scott que preferiu pular para a parte adulta. As técnicas de Riddley continuam as mesmas. Imagens monumentais e bons efeitos visuais, mesmo que o 3D seja completamente descartável. Ele continua sendo o cara que dirige espetáculos e nos proporciona um show memorável mas nesse filme ele se limita a isso. Este não chega nem perto de seus trabalhos anteriores como Blade Runner e Alien. A impressão é que o filme apesar de lento em alguns momentos é em sua maioria acelerado. Como se tivesse um trabalho a cumprir com rapidez. Ai entra a questão novamente do lucro e não do foco na bonita missão de Moisés. Em nenhum momento se vê emoção. Nem quando são libertos e nem quando atravessam o mar vermelho (momentos cruciais que deveriam ter sido emotivos) e por falar no mar a cena em que ele se abre é umas das coisas mais rasas e insignificantes que já vi na vida. Eles tentaram colocar um significado na cena que fez perder totalmente a graça. Fiquei esperando um mar gigantesco se abrir, mas nada aconteceu. Os créditos rolaram e eu ainda estava esperando. Ao contrário das cenas das pragas do Egito. Muitos cristãos podem chiar e tal, mas eu como cristã achei plausível as explicações para o acontecimento das pragas, foi uma jogada boa para que os incrédulos não torcessem o nariz. A cena dos crocodilos foi uma das melhores. Apesar de não constar na bíblia. 
Christian Bale se sai bem na pele de Moisés, mesmo que para mim tenha custado para enxergá-lo como o personagem. Antes das barbas crescerem eu só conseguia lembrar-se do Batman, parecia que estava vendo “as aventuras de Batman no Egito”, contudo Bale é um excelente ator e conseguiu superar essa primeira impressão. Essa versão 2.0 de Moisés mais bravo e guerreiro é a cara dele. Diferentemente temos Joel edgerton que faz Hamsés, mas não consegue estar à altura da importância de tal personagem. Ele não convence de forma alguma, principalmente maquiado de forma afeminada. 
O elenco ainda conta com a presença de John Turturro, Aaron Paul, Sigourney Weaver (que mal atua) e Ben Kingsley (arroz de festa) a figura de Deus nesse filme é retratada através de um menininho bem enfurecido e seus diálogos com Christian são bem interessantes. Provavelmente o Deus mais jovem do cinema. Ele se mostra insatisfeito com as ações dos homens, típico do velho testamento como quando ele falava diretamente com seus escolhidos. No começo Moisés é incrédulo e temperamental demais, ele questiona as coisas e não acredita em nada, até ver a importância do grande Eu Sou.
Êxodo – deuses e reis é um filme bem feito esteticamente e visualmente e com boas cenas de ação, principalmente as das carruagens a lá Ben Hur. Apesar disso tudo, ainda não superou Os Dez mandamentos, filme de 1956 que pode ser cafona para a meninada, mas até hoje é considerado como o melhor filme bíblico de todos os tempos. Tendo em vista os filmes B que existem por ai e esses novos e grandiosos que surgem para gerar efeitos especiais, mas são pouco fieis. Até a animação O príncipe do Egito foi mais fiel e emocionante que esta. Isso porque Hollywood aderiu à moda de explicar os milagres cientificamente, eles usam a razão para justificar as coisas sobrenaturais que aconteceram na bíblia. Mal eles sabem que coerência e detalhamento demais são entediantes... Eu voto no velho mar vermelho se abrindo em duas partes com todo seu glamour... Por mais incoerente que isso possa parecer.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Filmes que marcaram o meu natal/ano novo e os filmes do Tom Hanks que me perseguem nessa época


       Nessa época de festas é comum surgirem listas de filmes de natal. São aqueles filmes com temática natalina e que só surgem nessa época do ano para encher o saco. Alguns são até legais como esqueceram de mim, O grinch e um herói de brinquedo (tá, esse ultimo era melhor quando eu era criança, agora perdeu um pouco da graça) mas o numero de filmes sobre papai Noel, crianças esperando milagres e cachorros fofos que salvam o natal sobressaem a todos, pior quando há esses três itens no mesmo filme. E são tantas histórias pouco originais que dá para confundir, todos parecem um filme só. Mas todo mundo tem aquela listinha própria de filmes que marcaram algum natal/ano novo que passou sozinho em casa rodeado de rabanada e panetone. Ou não né. Talvez você não estava sozinho mas assistiu assim mesmo porque não tinha nada melhor para fazer. O pior é quando você esbarra com os mesmos filmes em todos os natais e ano novos da vida. Isso é mais triste ainda. Pensando nisso fiz a minha ilustre lista com os filmes que me perseguem nesses tempos festivos e de muita “gordice”.

         Lembrando que nessa lista figura alguns títulos que não possuem o tema de natal ou réveillon mas mesmo assim surgiram para mim em comemorações sofríveis do passado. (Ou não porque comi pra caramba enquanto os assistia e eles me pouparam do discurso das tias e dos namoradinhos)

O estranho mundo de Jack


Esse é o mais natalino da lista e é muito difícil vê-lo passar em dias comuns do ano. Porem no natal ele tem cadeira cativa na televisão. Esse é um filme de animação de 1993, Co escrito e produzido por Tim Burton. Jack é um cidadão da cidade de Halloween que após achar um portal para a cidade do natal se vê intrigado pelo espírito natalino. É um filme stop motion meio dark e depre como tudo que Tim Burton faz. Seu lado positivo é que foge aos clichês de filmes de natal e diversifica no cardápio. A trilha sonora é divertidinha e pelo menos uma música fica grudada na mente.

O amor não tira férias


Esse filme se passa em meio as comemorações de fim de ano e desperta uma vontade imensa de fazer o que as protagonistas fizeram. Você até ignora o fato de ser totalmente irresponsável e perigoso. Duas completas estranhas fazem troca de casa, carros, homens (essa parte é mentira) tudo... pela internet. Amanda (Cameron diaz) vai parar na Inglaterra e Iris (Kate Winslet) vai parar em Los Angeles. Após seus relacionamentos anteriores terem sido um fracasso, em suas novas casas elas encontram o amor e vivem novas experiências. Ainda tem o Jack Black e o jude Law no elenco. Gosto muito de assistir ele no fim de ano...é uma comédia leve, simples e verdadeira. Até hoje estou procurando alguém de new York pra trocar de casa comigo.

Moulin rouge – Amor em vermelho


Esse musical dirigido por Baz Luhrmann é sobre o romance proibido da cortesã Satine (Nicole Kidman) e do escritor Christian (Ewan Mcgregor) é ambientado na virada do século mas essa coincidência com o ano novo não é um bom motivo para você vê-lo nessa data. A não ser que queira ficar muito, mas muito triste. Moulin Rouge é um dos meus musicais e até filmes preferidos mas assisti-lo antes da contagem regressiva é realmente melancólico. Apesar do desfecho trágico esse não é o real motivo. O filme em si é uma montanha russa de emoções e quando ele termina fica um vazio, então não faça como eu, para não ficar deprimido não o veja.

Uma linda mulher


Você conhece esse filme...Vivian (Julia Roberts) é uma prostituta que tira a sorte grande ao conhecer Edward (Richard Gere) um cliente muito rico que a contrata por uma semana. Eles se apaixonam, ela deixa de ser vadia e eles vivem felizes para sempre. Praticamente um conto de fadas moderno e que apesar de ser exibido muitas vezes o ano inteiro marcou um natal da minha vida. O deixou até mais legal mesmo que a ideia de não ter o Richard Gere me frustrasse muito.

Enquanto você dormia


Esta é uma ótima comédia romântica campeã de bilheteria e critica e fala sobre Lucy (Sandra Bullock) uma funcionária de um metrô que um belo dia salva a vida de Peter, sua paixão platônica, no hospital a família dele pensa que Lucy é sua noiva e daí a confusão começa, ela acaba se apegando a família e ao irmão de Peter, Jack (Bill Pullman) por quem se apaixona e acaba deixando o irmão em coma de escanteio. Sandra é perita em fazer boas comédias românticas e essa obteve grande êxito, a minha atriz preferida foi até indicada ao globo de ouro como melhor atriz de comédia e musical por esse filme. Esse é um ótimo filme para ver numa manhã de natal. (Ano novo não recomendo pois você vai estar bêbado e não vai lembrar de nada)

Superman


Esse é um clássico de 1978 e que muitos consideram o melhor superman já feito e também um dos melhores filmes de heróis. Christopher Reeve teve que conviver com a imagem do herói até sua morte pois esse foi seu papel mais icônico e não poderia ser diferente. Se você pensa em super homem de quem você lembra? O Henry cavill pode até surgir de relance mas Reeve é a cara do herói. Me lembro de uma vez que o assisti no dia primeiro de um ano qualquer, foi até em um canal aberto e mesmo com sono não conseguia desligar a TV. Reza a lenda que assistir filme de super herói no dia primeiro nos trás proteção o ano inteiro...tá você não caiu nessa né?

Um carma chamado: Tom Hanks.


Alem dos filmes citados acima, dos citados na introdução e de vários outros que preferi não incluir como Edward mãos de tesoura que sempre marca meus natais mas não o coloquei para não parecer a fã louca e psicótica do Johnny Depp (mas do que já aparento) também há aquela categoria: filmes de determinado ator que sempre me perseguem nessa época. Ok, talvez para você isso não exista e a ideia da lista acima também não lhe pertença, mas a mim sim. O ator que mais esteve presente nos meus natais e ano novos vida a fora foi Tom Hanks. Seja com seus dramas premiados como Forrest gump e naufrago, ou com suas comédias românticas: Splash uma sereia em minha vida (seu primeiro sucesso) Um dia a casa cai, filme que eu morro de rir, a mesma coisa acontece com Uma dupla quase perfeita (esse não é bem uma comédia romântica porque o par do Tom Hanks é um cachorro) Sintonia do amor, um clássico dos filmes de mulherzinha que tem uma das performances mais apaixonantes do Sr Hanks que apesar de não ser um galã, era bonito, tinha olhos azuis lindos e um certo charme e por ultimo Quero ser grande, que cheguei a alugar (já em DVD) certa vez para ver no natal, também foi deprimente mas não deu vontade de se jogar do sofá.
       Hanks é um ótimo ator mas sua mania de aparecer aos baldes nessa época do ano já cansou. Bom, este ano ainda não o vi mas daqui a pouco ele aparece. Posso parecer implicante mas eu gosto dele e de seus filmes. Só estou sendo chata.
Então é isso…vejam seus filmes preferidos e se empanturrem de comida durante esses dias. Feliz natal e um ótimo ano novo pra todos!

O Hobbit - A Batalha dos cinco exércitos


       O Hobbit – a batalha dos cinco exércitos começa exatamente de onde o interessante A desolação de smaug terminou. Começa da merda que deu ter provocado smaug, o dragão sorrateiro e onipotente. Que por sinal foi uma das melhores inclusões da trilogia, Benedict Cumberbatch dubla o animal com pulmões de fogo majestosamente, com uma sutileza que apavora. Provavelmente está na lista dos melhores vilões da atualidade. A desolação de Smaug foi um bom filme justamente pela figura dele mas como era de se esperar ele dura bem pouco nessa nova etapa da aventura pela terra média e é a partir de sua obvia morte que começa realmente a dita batalha dos cinco exércitos. 
       Não sou fanática por senhor dos anéis e tão pouco li os livros de Tolkien, o interesse é pouco agora que os trabalhos cinematográficos se encerraram por isso não tenho nenhuma referência dos livros e dos filmes para acrescentar só aplaudo tudo que eles representam pois é gigantesco e maravilhoso, os fãs que o digam, está para nascer pessoas tão fiéis e dedicadas. Porem eles mesmos tiveram que se render as críticas obvias a essa nova trilogia, antecessora de Senhor dos anéis. Há muito mimimi sobre a existência dela e alguns até a acharam desnecessária. Descordo em partes. O Hobbit é acessível, você entende a linguagem do filme (menos os dialetos elfos) curte as batalhas e não fica boiando quando volta para a sala/cinema com um copo d’agua/coca coisas que aconteciam comigo quando via O senhor dos anéis... basta saber se ao ver hoje em dia pensarei da mesma forma contudo até o momento prefiro O Hobbit com seus milhões de erros e defeitos.


       Esse terceiro filme enche mais linguiça do que os anteriores, são muitos os flashbacks, as explicações (que todos já entenderam) e a perca de tempo com personagens supérfluos. Pra que um romance entre o anão e a elfa? Eu sei que pro amor não tem tamanho mas cara…pula essa parte.... Apesar da personagem tauriel (Evangelline lilly) ser linda e trazer um alivio feminino a trama (ela costuma fazer isso em seus filmes, fez a mesma coisa em Gigantes de aço, onde também era uma personagem feminina mas durona) e porque motivo, razão ou circunstância a batalha dura praticamente o filme inteiro? Foram contados 45 minutos mas parece que foi muito mais. Chega a ser cansativo em alguns momentos o que salva são a fotografia esplendorosa das montanhas da nova Zelândia que sempre são um colírio pros olhos, os efeitos especiais que melhoram a cada filme e as excelentes atuações, com destaque para Richard Armitage o Thorin escudo de carvalho que lidera muito bem os anões (se mostra egoísta no começo mas o coração vai amolecendo conforme o desenrolar da guerra) Martin freeman (Bilbo) na linha do dramático e cômico sem parecer exagerado. O time dos anões em geral acerta em suas cenas e os elfos também com apenas uma ressalva... Orlando Bloom que surge mais gordinho e com cara de riso a todo tempo. Se antes seu pouco talento era recompensado por sua beleza agora nem isso. Personagens antigos (ou novos, depende da contagem do seu tempo) surgem para dar um olá, um deles é Galadriel vivida por cate Blanchet que samba nas inimigas com apenas uma cena, bem perturbadora diga-se de passagem. O Gandalf Ian mckellen pode se consagrar como monstro sagrado pois até debaixo daquela barba e cabelo ele se sobressai. Luke evans é uma figura simpática mas acho que o subestimam demais. Prova disso é o colocarem como líder nesse desfecho.

       O hobbit a batalha dos cinco exércitos poderia nem ter existido, Peter Jackson poderia ter unido os três filmes em um só como todos dizem preferir mas ainda bem que ele valorizou o produto e deu de presente pros fãs essa trilogia que é muito mais do que um derivado de algo que deu muito certo mas uma nova aventura para que os mais novos pudessem apreciar. Não é um filme para criar teorias e sim para curtir. Os cenários são lindos. As lutas são bem coreografadas (danças da terra média) o elenco é primoroso e tudo isso até nos faz esquecer das lacunas no roteiro. Apesar de tudo O Hobbit ainda é uma aventura épica.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Comic Con Experience no Brasil... [E eu não fui] :(



       Aconteceu esse final de semana a primeira Comic Con realizada no Brasil. A de San Diego você provavelmente conhece e sabe o quanto é sensacional, se você já foi em alguma edição gostaria de lhe parabenizar e dizer que sinto muita inveja de você. 
       No intuito de ajudar pessoas brasileiras e invejosas como eu a participarem de um evento como esse diretamente ligado a tudo que de sensacional a cultura pop tem a nos oferecer, o Omelete juntamente com seus patrocinadores trouxeram para nós esse evento incrível. Logicamente em São Paulo como era de se esperar (todo evento legal acontece lá) mas isso não impediu que pessoas de vários outros estados pudessem ir e prestigiar. Eu não pude ir e fiquei muito chateada com isso. Quando surgiu a ideia fiquei super empolgada e até estava disposta a dar um pulinho lá em São paulo (logo ali né people) e curtir todas as novidades do Cinema, das series, quadrinhos e etc...mas acabou que não rolou, não por eu ser carioca mas sim por forças interestelares maiores e aqui estou eu vendo as fotos e amando tudo o que rolou....

Fiquei sabendo.... Que teve painéis sensacionais, como de O Hobbit, Star Wars, DC, cavalheiros do zodíaco, Batman 75 anos (poxa como queria ver isso, ainda bem que o Michael Keaton não veio porque se não teria um piripaque do chavinho) porta dos fundos, Os vingadores 2 A era de ultron (AI meu coração) e etc...alem das participações super especiais como a de Sean Austin (que para você pode ser o Sam de Senhor dos anéis,mas para mim sempre sera o menino fofinho do Goonies <3 ) O Jason Momoa de Game Of Thrones, Conan e futuramente o Aquaman (que fez muitas mulheres enfervecerem sob suas fantasias nerds) Lino Facioli, um menino metade brasileiro muito sortudo  que atua em Game Of Thrones , Rebecca Mader, Brad Dourif (a voz do boneco maldito chucky) e o que eu mais gostaria de ver, Edgar Vivár o eterno sr Barriga que aposto ter respondido muitas perguntas sobre chaves e a morte de Roberto Bolaños.

Fiquei sabendo.... Que alem dos convidados especiais, também teve exposições de objetos muito legais, como o escudo rachado do capitão América, uma mini replica do Delorean de De volta para o futuro, as armaduras douradas dos cavalheiros do zodíaco, as replicas de heróis em tamanho real, (e outras maiores e menores) e tantas outras coisas interessantes. Também rolou momentos afetivos como o arqueiro que finalmente pediu a viúva negra em casamento e a roubou do steve e do Bruce banner. Carlos Henrique planejou por 4 meses o pedido e após 8 meses de namoro (really?) decidiu pedir a namorada em casamento. Desejo toda felicidade do mundo ao casal porque pelo menos essa viúva decidiu quem ela quer ;)




Fiquei sabendo... Que houve muito cosplay legal. Uma das características da Comic con de San Diego é a quantidade de cosplayers sensacionais e tinha minhas duvidas se os brasileiros iriam conseguir ser tão criativos quanto, e pelo que pude observar eles foram. claro que houve algumas que eram desleixadas e outras com cara de fantasia alugada pra festa do priminho mas outras fizeram jus há magnitude do evento e arrasaram, tipo essas: 












E não apenas de fantasias bonitas vivem os nerds mas tambem de rostos bonitos. Tá não teve muitas fotos de cosplayers bonitos (principalmente homens) mas teve aqueles que arrasaram nas mascaras faciais. Eis os benditos frutos....


Se você olhar bem vai ver que ele é gatinho ;)


Martin Mcfly <3

Esse Mércurio é ou não é a CARA do Luan Santana? 

Mulher bonita tinha variaaas, mas eu não ia encher esse post de mulher bonita né gente? 

Então por hoje é só pessoal, se você foi deve ter curtido muito (há quem diga que a organização estava boa e apesar das filas quilométricas tudo foi bem coerente) e eu espero que ano que vem (se tiver, acredito que sim pois essa deu muito certo) eu esteja lá e possa falar com propriedade tudo o que eu vi, toquei e babei! E que aconteçam mais feiras como essa que exaltam tudo que amamos e unem fãs enlouquecidos. Afinal, não é todo dia que você pode falar sobre cinema com liberdade e sem alguém te olhar torto como se fosse um avatar. Somos todos avatares <3 



domingo, 30 de novembro de 2014

Jogos vorazes - A Esperança parte 1


       A esperança é a terceira parte do estrondoso sucesso chamado Jogos Vorazes, saga que é muito mais do que o clichê adolescente. Não é sobre seres sobrenaturais e não abusa do romantismo para conquistar ninguém. (neste o teor romântico é mais reduzido ainda, apesar dela passar mais tempo com Gale) É um filme sobre a força de uma garota que vai contra um governo ditador. Só essa explicação deveria ser o suficiente para afastar a garotada, mas por incrível que pareça eles foram a razão dos dois primeiros filmes terem ficado no topo das bilheterias durante semanas, se eles entendem a proposta do filme isso fica difícil saber.
       Nesse terceiro filme vemos o resultado e os traumas dos episódios anteriores. Katniss conseguiu sobreviver há dois dos jogos vorazes (uma espécie de reality assassino promovido pela capital) mas apesar de ser uma garota forte e destemida agora surge insegura e vulneral. Com toda razão, eu ali não teria nem sobrevivido a primeira cena do primeiro filme. Mas ela é badass, uma espécie de Rambo feminino e por isso sobreviveu e burlou o sistema no primeiro Jogos vorazes e no Em chamas quando apagou todas as câmeras com uma única flechada. Literalmente ta gente? Nesse ela e os sobreviventes vivem sob a liderança da presidente Coin e convivem com a ameaça do poderoso Snow que usa Peeta para impedir Katniss e os habitantes de Panem. Há todo momento você percebe um clima tenso no ar. Como se algo muito ruim estivesse prestes a acontecer e em alguns momentos você acha que Katniss vai explodir e não irá aguentar mais nenhum tipo de pressão imposta a ela. Porque o que percebemos é que o destino daquele povo está nas mãos dela, uma menina no meio de uma guerra sem saber em que direção seguir. Isso até a metade do filme quando ela se levanta e finalmente se impõe ao dizer a frase: “Se nós queimarmos vocês queimam com a gente”. Outro momento forte da personagem é quando ela canta a canção de liberdade deles Hanging tree, uma canção beeem melancolia e mais depressiva do que todas as músicas da Adele juntas. Mas essa musica vira uma espécie de hino para os que se rebelam ao lado da nossa heroína. A versão dublada da canção é um pouco broxante e desafinada, recomendo ela na voz da própria Jennifer Lawrence (versão que por acaso já baixei). E por falar nela como era de se esperar a ganhadora do Oscar está arrasando como sempre, provando mais uma vez que ela é sim uma das melhores atrizes de nossa geração, se não for a melhor. A forma como ela se entrega ao personagem sem pudor e sem medo de parecer feia ou esquisita é genial. Ela não se contem, ela chora escandalosamente, grita, arregala os olhos até não poder mais e nos arrepia em todas as cenas. Seria cedo demais para considera-la a próxima meryl Streep?

       Todo o elenco é bastante eficiente, com raras exceções como o Liam Hemsworth (gale) o irmão caçula e inexpressivo de Thor. E com pesar que digo isso, o Sam Claflin (Finick) que por acaso irá interpretar futuramente meu personagem literário preferido mas que ainda não se mostrou bom o suficiente. No Em chamas ele foi coerente pois fazia o tipo conquistador mas nessa versão traumatizada do personagem lhe faltou muito torrão de açúcar. Só quero ver como ele se sairá ao interpretar um tetraplégico ranzinza e afetado (e lindo, charmoso e maravilhoso)....prefiro nem pensar! Fora eles todo o elenco jovem é eficiente. Josh Hucherson (Peeta) soube lidar com a evolução do personagem, jena Malone (Joana) que apesar de ter apenas uma cena neste se mostrou eficiente no Em Chamas, Willow shilds (Prim) que faz a irmã de Katniss e nesse filme está mais presente e as novas aquisições como Natalie Dormer (Cressida) que se mostra bastante confiante em sua atuação.


       Do elenco adulto não preciso nem comentar Juliane Moore (Coin) que é uma figura marcante em qualquer personagem que faça. Nem o cabelo horroroso e que foi muito zoado no filme e nos bastidores conseguiu ofuscar sua forte presença. Juliane está em trezentos filmes recentes e há quem o diga que ela está bem perto de seu merecido Oscar. E Philip seymour Hoffman que faleceu este ano e ganhou um In memoriam nos créditos finais. Mas deixou um excelente personagem, assim como todos que ele fez. 
       A esperança pode ser lento e arrastado em algumas partes mas quando você se vê cansado lá vem uma explosão ou uma atuação primordial que te faz acordar.Isso provavelmente foi ocasionado pela nostalgia dos jogos que são o ponto alto da trama e te faz grudar os olhos na tela. Dos três ainda prefiro o Em Chamas mas não posso desmerecer esse de forma alguma. Na verdade a saga não pode ser posta de lado nem por adultos e muito menos pelos adolescentes. Como disse lá no comecinho Jogos vorazes é muito mais do que um filme Teen. Ele critica o marketing midiático a todo custo, mesmo que subliminarmente, porque apesar do caos e da destruição lá estão as câmeras mostrando a todos o que acontece, numa espécie de reality pós show. Mesmo que neste eles tenham usado esse recurso ao seu favor, mas é claro que Snow usou para manipular os habitantes de Panem e por isso ele é um filme realista, político, revolucionário e que por vezes se assemelha com o governo de muitos países e por isso acende em nós um sentimento de querer sair dali e lutar pelas injustiças ditatoriais, mesmo que esse sentimento só dure apenas até o filme acabar. Posso estar divagando mas o mockingjay (demorei metade do filme pra saber que isso significava tordo) pode ser eu e você numa arena chamada Brasil.


sábado, 29 de novembro de 2014

O Adeus ao gênio Roberto Bolaños....



       Chaves, chapolin, chespirito e tantos outros personagens de Roberto Bolaños fizeram parte da minha e da sua infância. Especialmente Chapolin o anti herói mais conhecido como polegar vermelho e chaves, no México chamado El chavo del ocho, o menino pobre que supostamente morava em um barril.
       O gênio por trás desses personagens tão bem construídos, interpretados e dirigidos foi Roberto bolaños, que infelizmente faleceu na tarde de ontem (28/11/2014) Sei que um dia teria que acontecer mas é difícil dizer Adeus há alguém tão presente na infância de muitos.
Tenho um carinho muito grande por Roberto, porque como não poderia ser diferente também cresci assistindo, rindo e imitando seus personagens. Minha história com Chapolin e Chaves começou muito cedo. Segundo meu avô assim que comecei a aprender a formar palavras e formar frases uma das frases que mais estiveram presentes nos meus lábios eram: “Não contavam com minha astúcia” na minha versão quando bebe era: “não contavam com minha tuta” rs falava isso 30 vezes por dia e acompanhado de um pulinho igualmente ao meu herói de infância. Por conta disso meu avô me deu a notícia de sua morte com tanta delicadeza.
       Notícias falsas sobre a morte dele surgiam todo ano, por isso não acreditei de imediato mas dessa vez era verdade e tive a confirmação coincidentemente enquanto assistia Chaves no sbt. E até agora está sendo difícil de assimilar.
Roberto já estava muito doente. Fazia anos que não aparecia e não trabalhava mas os episódios eram repetidos várias e várias vezes há 30 anos na tv brasileira. E mesmo que fossem os mesmos episódios e as mesmas piadas o público não deixava de assistir. Chaves foi o carro chefe do sbt por anos por tamanha popularidade desse programa.
É difícil um programa ter tanta popularidade e por tantos anos depois de seu cancelamento, mas esse era o caso porque dava para nos identificar com os personagens e rir deles. Quem nunca conheceu alguém que pudesse ser comparado com os personagens tão queridos da vila? Eu mesma por exemplo tenho um chaves, um Quico, uma Chiquinha, um seu madruga, uma dona Florinda e um professor girafales entre família/amigos e vizinhos. E quem nunca chamou aquele amigo gordo de ñoño? (Eu jurava que se escrevia nhonho)



       O legado da cultura pop que Roberto nos deixou é imensurável. As frases, os trejeitos, as musiquinhas, as roupas (toda festa a fantasia tem um personagem da vila ou um Chapolin), tudo.... Quem nunca disse: foi sem querer querendo! Ou “você não vai com a minha cara?” e eu pessoalmente vou mais longe porque toda vez que alguém quer falar algo pra mim e não consegue lembrar da palavra eu solto essa: “o gato ou o Quico?” e a maioria das pessoas não entendem porque eu disse isso mas simplesmente riem porque se lembram do tribunal do chaves. Aposto que você já ficou na porta da sua sala na escola e quando o professor estava chegando dizia correndo: “já chegou o disco voador” ou se não “venha tesouro não se misture com essa gentalha” em determinada ocasião. Além das frases existiam as piadinhas e os aprendizados que você tirava sem perceber. Com chaves você aprendeu a desenhar um porquinho, um xadrez para principiantes, uma xilofompila e fazer poemas (vide o cão arrependido) aprendeu sobre história, geografia, inglês e até biologia. Você sabia que os sapinhos fazem realmente HUM, HÁ, HUM? É algo ligado ao sistema respiratório deles ou algo do tipo, um professor de biologia nos disse um vez. Além de outras coisas como o fato do Quico ter o complexo de Édipo. Ele se veste como o falecido pai (que era marinheiro e descanse em pança) mas não para imita-lo. Ele quer ser como o pai para poder encontrar uma mulher como a mãe dele, dona Florinda, por quem ele tem uma admiração muito maior do que a que tem pelo pai. Isso faz todo sentido quando você descobre que Carlos villagrán (Quico) namorou dona Florinda antes dela se casar com chaves. Outra curiosidade: sabe porque o cabelo da Chiquinha não fica igual de um lado e de outro? Uma maria Chiquinha fica em cima e a outra em baixo. Isso ocorre porque ela é filha de um homem viúvo e homens que criam suas filhas sozinhos supostamente não sabem pentear elas direito. Essas são algumas das coisas simples e imperceptíveis mas que não estavam ali por acaso, tinham um proposito na cabeça de seu criador.
       Roberto escrevia, atuava e dirigia em seus programas e sua genialidade era tanta que seu apelido Chespirito era uma comparação com Shakespeare. Tudo que ele fazia era minimamente orquestrado para que fosse tão divertido e especial do jeito que era e olha que a formula era bastante simples. Eram adultos interpretando crianças e se importavam exatamente como tais, sem acrescentar elementos alegóricos como hollywood faz que tornam personagens infantis tão artificiais e incomuns. 

Roberto e sua relação com o cinema



       Bolaños tinha uma noção extraordinária de cinema. Prova disso era o ícone pelo qual ele se inspirava para compor seus personagens: Charles Chaplin. Um dos maiores comediantes que já existiu e que foi o pioneiro na arte de fazer rir. Até fisicamente os dois eram parecidos. Eram baixinhos e roberto o imitava no andar ao curvar as pernas. Só faltou lhe o bigodinho e a bengala. Porque o chapéu estava lá, só que de formatos e cores diferentes. A série chapolin era aquela velha imitação do herói americano (só que mexicano) e com características de anti herói. Ele não era corajoso como o superman. Ele corria dos bandidos, se encolhia com as pílulas, se escondia deles e ainda sempre esbarrava em algo ao dizer: “sigam-me os bons” ele era medroso porem carismático e de uma forma ou de outra ele sempre salvava o dia. O programa chapolin sempre tinha uma referência cinematográfica, uma das mais fortes foi ele fazendo a celebre cena de cantando na chuva. Só que dublando e dançando de forma bem inferior há Gene kelly, mas tudo bem....

O mito Eterno....

       É muito difícil você ser fã de alguém e imita-lo ao ponto de alcançar seu patamar mas isso aconteceu com Roberto Gómez bolaños. Ele foi tão genial quanto Charles Chaplin e assim como seu ídolo ele introduziu várias críticas sociais em seu trabalho. Um trabalho simples, ingênuo e puro que não apelava para palavrões, baixarias, mulher pelada e piadinhas de duplo sentido. Ele foi autentico e encantou milhares de gerações pela América latina. Meus pais assistiram chaves, eu assisti chaves e com certeza meus filhos assistirão chaves...porque mesmo que ele não esteja no ar daqui a 30 anos ele terá sempre um lugarzinho especial na minha estante, na minha mente e no meu coração. 


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Primeiras impressões da Serie Flash


Não consigo ter uma primeira impressão baseada no 1° episodio, tenho que assistir pelo menos mais dois por isso vamos lá...
       Primeiramente gostaria de dizer que sou fascinada por filmes de heróis. Aplaudo a forma que a Marvel evoluiu no cinema e como aprimorou a qualidade de seus filmes, e alem dela gosto de filmes de heróis em geral, menos aqueles que não descem pela goela de jeito nenhum como lanterna verde, superman - O retorno e mulher gato, por exemplo, mesmo sendo apedrejado por todos, acho O Demolidor “assistível” e com muita paciência dá para aguenta-lo até o fim. Diferente de superman que para mim é inconsumível, não estou falando de qualidade de roteiro, efeitos especiais, atuação e todas essas coisas... Estou falando de GOSTO pessoal. Cada um com o seu.
Em geral gosto muito dos filmes desse gênero, mas já as series...
       Ainda não surgiu nenhuma serie inspirada em heróis, quadrinhos, whatever que tenha me empolgado, tentei acompanhar Agents of shield, smallville e até Arrow que tem um publico gigantesco, mas não consegui me fixar em nenhuma. Ainda darei uma 2° chance para Agents e Arrow, pois talvez tenham sido atropeladas pelas outras series que eu fui assistindo posteriormente. E nessa ultima (Arrow) surgiu o personagem Flash que apareceu estrategicamente para ganhar um spin-off em seguida.
       Antes de se tornar o ligeirinho escarlate, Flash é Barry Allen um adolescente comum que trabalha na policia. Provavelmente quem o designou para o cargo foi um policial que o criou depois do acidente e morte de sua mãe (causado por um meta humano, termo usado na série) seu pai foi acusado de mata-la, mas Barry sabe que não foi isso que aconteceu. E junto de Barry cresceu a filha desse policial, paixão platônica do garoto, mas advinha? Ele não é correspondido. Que original não é mesmo? Mais uma vez temos o cara nerd que se apaixona pela menina popular que não ta nem ai para ele e apenas o vê como amigo/irmãozinho/quebra galho. Esse nível de friendzone já vimos em homem aranha, principalmente o do Tobey Maguire que era bem mais tímido e bobo que o Spider-man de Andrew Garfield.

       Porem na narrativa o personagem parece outra pessoa, como se fosse um alter ego mais extrovertido dele e esse sim é o personagem Flash que eu conhecia. Não dos quadrinhos (não sei se conhecem o meu drama de não ter tido um amigo nerd na vida pra me converter em leitora assídua das comic books) estou falando o dos desenhos que era todo cool e descolado.


    E essa real personalidade extrovertida só aparece quando por um “acidente” nas indústrias Star ele adquire uma velocidade fora do normal, capaz de produzir uma reação química entre dois componentes com as próprias mãos em seu laboratório, mas isso não é nada perto da velocidade que ele pode alcançar em Km/h. Já no segundo episódio ele começa a sentir o lado negativo desse poder, até pelo fato da adaptação, mas isso logo é superado com uma dose de confiança. Para ajuda-lo a enfrentar essa nova etapa heroica há uma equipe com três cientistas, dois deles jovens e um adulto tipo um mentor, um professor Xavier, mas com alguns segredinhos. Vilão ou não saberemos depois, por enquanto os vilões são os “meta humanos” que também foram atingidos pelo raio da empresa Star, mas que preferiram o lado negro da força. Acredito que a cada episódio surgirá um inimigo diferente e talvez isso seja um pouco cansativo.
       A série do papa-léguas escarlate é tão cheia de clichês como essas comparações sem graça que estou fazendo e muitas coisas caem no obvio como o romance, o grupo que ajuda o herói, os vilões e o fato de APENAS ele ter usado seu poder para o bem. Não é de toda ruim, o ator Grant Gustin que faz o Flash e anteriormente atuou em Glee é competente e se encaixa no perfil proposto para o herói e tirando ele nenhum outro ator é memorável. A série poderá atrair um publico mais jovem, e os mais maduros acostumados a series icônicas como The Walking Dead e Game Of Thrones podem enjoar facilmente desta, mesmo que as propostas de cada uma sejam completamente opostas. Vou continuar assistindo, pois ainda me soa interessante, se isso irá durar eu não sei, mas espero sinceramente que dure. Já passou da hora.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Especial de Halloween: Annabelle


       Filmes de terror com teor sobrenatural são sempre bem recebidos e estão fazendo um estrondoso sucesso nos EUA e mundo a fora. Com Annabelle não foi diferente. Faturou alto nas bilheterias de todo o mundo e ficou semanas em 1° lugar aqui no Brasil. Todo esse alvoroço se deve ao fato da boneca maldita ter aparecido em Invocação do mal, filme com Vera Farmiga e Patrick Wilson. Ainda não o vi, mas dizem ser muito superior a este. E também porque a historia é verídica e existiu sim uma boneca possuída nos anos 70 que se mexia e fazia coisas bizarras, eu morreria de medo somente pelo fato dela ser quase do meu tamanho e ser mais ou tão quanto medonha que a Annabelle do filme. Filmes baseados em fatos reais tem a tendência de amedrontar mais e deve ser por isso que ele levou tanta gente às salas de cinema. O filme divide critica e opinião popular. Estou no time daqueles que o acharam extremamente fraco e descartável. Graças a Deus não perdi meu tempo de ir ao cinema. Sei que sairia frustrada, assim como me senti ao terminar o filme numa telinha de computador.

       Annabelle conta a historia de um casal que está prestes a ter um filho e o marido presenteia a esposa com uma boneca. Até ai tudo bem. Até o casal de vizinhos serem assassinados pela própria filha e seu namorado em uma espécie de culto satânico. De repente eles aparecem na casa do casal de protagonistas e numa luta o namorado acaba morto e a menina se suicida com a tal boneca no colo e após isso eventos estranhos começam a acontecer na casa e no futuro prédio pra onde eles se mudam.
       Devo confessar-lhes que sou muito fraca pra filme de terror e por causa disso esse é o gênero que menos gosto. E além do fato de ser medrosa também não curto porque gosto de filmes com boas histórias, bons atores e bons desfechos e essas são coisas raras no gênero terror. Claro que existem exceções como o filme Os outros com a Nicole Kidman, Mama com a Jessica Chastain e agora O exorcista entrou pra minha lista particular de filmes Bons de terror e olha que depois de tantos anos peguei coragem de assisti-lo somente semanas atrás. Apesar das coisas nojentas e momentos “no sense” tem um roteiro bem amarrado. E é essas coisas que me fazem apreciar um filme de terror, o que não aconteceu com Annabelle.
       Os atores são inexpressivos e os furos de roteiro são imperdoáveis. Fora os diálogos pobres. Sem muito a acrescentar e surpreender na trama. E coisas absurdas como a mulher ficar feliz de ganhar uma boneca horrenda daquela que mais parece um palhaço macabro e a estatua de um demônio na frente da igreja (what?). Os sustos são pouquíssimos, não houve nenhum momento em que pulei da cadeira, houve cenas em que jurei que viria um grande susto pela frente, mas nada acontecia, principalmente da parte da boneca. Ela não fez absolutamente NADA o filme inteiro. Não quero lhes dar spoilers mas tirem suas próprias conclusões. Não houve viradas de cabeça, risadas infantis aterrorizantes, corridinhas atrás das pessoas, e outras coisas, acho que fui com o Chucky na cabeça, pois ele fazia tudo isso e muito mais. E por isso era legal.
O filme é vendido como uma versão feminina do boneco ruivo e quando assistimos não é nada disso. Pretendemos ver uma bonequinha tocando o terror pra cima de uma família quando na verdade a única figura sobrenatural ali é o espirito da Annabelle que se suicidou. As únicas cenas que dão medo são aquelas em que aparece essa assombração. A Boneca é apenas uma “casa” para os momentos em que Annabelle não está vagando e correndo atrás da protagonista. A Boneca é rebaixada a uma figurante que muda de posição em certos momentos e flutua em outros....isso mesmo FLUTUA. 
Se você quer ver um filme sobre espíritos e demônios vá ver Annabelle, mas se você quer ver algo sobre um brinquedo assassino passe longe desse filme e vá assistir novamente aos filmes do Chucky que realmente te dão sustos e até te proporciona risadas (hoje em dia porque antigamente me cagava de medo) E o diretor de Chucky ainda quer juntar os dois, que ideia absurda, Chucky dará uma surra na Annabelle se isso acontecer e ela continuará parada. Seria mais adequado tirar a cara da boneca dos posters e colocar a foto da verdadeira Annabelle, o espírito, pois só assim as pessoas não seriam enganadas.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Maze Runner - Correr Ou Morrer

       



       Maze runner – correr ou morrer é derivado de mais um livro que foi adaptado para os cinemas. A saga escrita por James Dashner foi lançada em 2009 e tem muitos fãs adolescentes ao redor do mundo. Parece que essa moda (adaptação literária) veio para ficar e virou a “receita de bolo” para arrecadar nas bilheterias. Afinal, as sagas já têm seus seguidores e adapta-las para o cinema só farão com que elas tenham mais notoriedade. É verdade que a formula anda dando certo, mas ainda há aqueles “bolos solados” como é o caso deste que não teve o publico que merecia. Certamente não foi um fiasco, mas também não foi um campeão de bilheteria como seu precursor Jogos Vorazes. Talvez tenha sido pelo elenco pouco conhecido.
       Quem vive o protagonista é Dylan O’brian da serie Teen Wolf que por acaso eu acompanho (só não sei o que esperar dessa ultima temporada, que começou maaaais ou menooos), mas não vá ao cinema com a expectativa de ver um personagem semelhante ao fanfarrão do Stiles. Neste filme ele está muito mais maduro e sério. Quase não sorri e como sempre não fica com a garota. Teresa a única garota no meio daquela meninada toda é interpretada por Kaya Scodelario uma atriz inglesa que é filha de Brasileira e fala fluentemente o português, ela fez alguns filmes independentes e a serie Skins. Neste filme ela aparece como possível namoradinha do protagonista (eles tem um passado juntos, mas não foram um casal), porem o filme rola e nada acontece, só quando as luzes se acendem que você para e pensa: “eles nem ficaram juntos” o restante dos meninos você já viu em algum lugar como Will Poulter novamente como o vilãozinho mala, antes ele viveu o Eustáquio de Nárnia e beijou a Jennifer Aniston e a Emma Roberts em família do bagulho e Thomas Sangster que fez simplesmente amor e Game of Thrones.
       

       O filme começa com Thomas (Dylan) subindo por uma caixa/elevador de metal e indo parar dentro de uma comunidade utópica que vive cercada por muros enormes que se abrem uma vez por dia e que dá para um labirinto. O único jeito de sair de lá é enfrentando esse labirinto com aranhas gigantes e outras emboscadas. Os únicos que entram nesse labirinto a fim de explora-lo são os “corredores” e essa função se torna um anseio do protagonista que fica inquieto por estar ali enquanto seus “colegas de reality” parecem conformados com a situação.
       O titulo do filme faz jus a ele. Afinal Maze Runner é correria do começo ao fim. E os atores são eficientes em transparecer para o espectador a aflição de passar por aquilo. Seus olhos se fixam na tela e cada tentativa de escapar é um momento de adrenalina para quem está assistindo. O único problema é que é tanto menino que quem esta na sala de cinema pode se perder. Mas aos poucos fica explicito quem será ou não relevante para a historia. A introdução de uma menina poderia mudar algo não é mesmo? A resposta é não. Apesar de a chegada dela trazer algumas explicações para a estadia deles ali sua personagem não acrescentou muito a trama. O passado de cada um é um mistério e só será apresentado nos próximos filmes. Então aguardem cenas dos próximos capítulos...

       O filme é fácil, não tem grandes viradas na trama, tem um gordinho fofo fazendo gordisse à lá Goonies, o final é introdutório, contudo previsível (principalmente com relação a uma morte que ocorre) e nem tem vilões memoráveis. O roteiro não é lá essas coisas e as cenas de ação tanto no labirinto quanto na clareira são por vezes muito escuras. Tenho implicância com cenas assim, foi o caso de super 8, de J.J. abrams, gostei muito do que vi e só não amei por conta das cenas extremamente escuras, principalmente quando entrava em cena o alienígena maloqueiro. Ambos são filmes para o publico teen que joga videogame e está acostumado com toda essa obscuridade, mas eu já to ficando velha e minha visão já está começando a capengar, portanto clareia mais a bagaça ai! Talvez esse filme passe despercebido pelas meninas que sempre querem um casalzinho para romantizar a coisa toda, contudo é um excelente entretenimento que poderá se desenvolver no cinema e nos trazer uma grande saga nos próximos filmes.

sábado, 11 de outubro de 2014

Jovens e poderosas

       O feminismo é uma proposta muito defendida, ele está implícito em discursos, musicas filmes e tudo mais que a política e a cultura pop nos têm a oferecer. Apesar do objetivo dessa campanha ser a busca pela igualdade de gêneros muitas mulheres tratam essa causa de maneira muito radical e acham que o modo de defendê-la é passando por cima dos outros. Pode parecer machista da minha parte, uma mulher, mas na minha humilde opinião esse pensamento feroz de que somos melhores do que os homens é hipocrisia e uma tremenda babaquice. Sim, nós somos fortes, independentes, autossuficientes e profissionais, mas nesses adjetivos qual deles nos difere dos homens? Eu sei que aguentamos a dor como ninguém, sabemos lidar com a dor do parto e um homem não aguenta nem uma dor de cabeça, sei que atuamos em áreas que anos atrás nunca veriam uma mulher inserida, sei que conseguimos lidar com o trabalho, o marido, os filhos e por ai vai... São muitas nossas qualidades, assim como as dos homens e nesse intuito criou-se uma proposta para igualdade de gêneros. Afinal porque lutar a favor de uma superioridade feminina que nunca será concretizada se podemos lutar a favor de igualdade de direitos, salário, reconhecimento e oportunidades?
        Pensando nisso a mais nova embaixadora da boa vontade da entidade das nações unidas para a igualdade de gêneros e o empoderamento das mulheres (ufa!) srta Emma Watson, a eterna Hermione lançou a campanha He for She e fez um discurso extraordinário defendendo essa causa. E foi ovacionada de pé. E daí você pensa, da onde saiu toda a mágica e o poder dessa menina de apenas 24 anos? Não foi apenas de Harry Potter, disso te garanto. Foi de toda uma experiência vivida dentro e fora das telas em que ela foi tratada diferente por ser mulher e onde viu homens serem tratados diferentes também. Isso está presente em parte do discurso dela. Emma é graduada em literatura inglesa pela universidade de Brown e essa educação de qualidade a capacitou bastante para chegar onde ela está agora, na ONU. Por isso ela sabe o que diz.


       Emma é uma jovem atriz que passa toda a sua força através das palavras e no cinema contemporâneo podemos constatar jovens que são tão audaciosas como ela. Personagens femininas fortes que protagonizam filmes de ação, romance, animação e etc e que roubam a cena. E que trouxeram uma nova roupagem para os filmes em que atuam. De certo que heroínas de ação sempre existiram, por ex: Tomb Raider (na época em que Angelina Jolie ainda era gostosa) A beatrix de Kill Bill (Uma Thurman), A Alice de Residente Evil,interpretada por Milla Jovovich (Milla é especialista nos filmes de ação) e Selene de Anjos da noite interpretada pela Kate Beckinsale.Fora as mulheres gato e afins, entre muitas outras.
       Existe até certo preconceito em relação a esses filmes protagonizados por mulheres. É por conta disso que os grandões da Warner são tão relutantes em fazer um filme solo da mulher maravilha, eles afirmam que filmes de heróis protagonizado por mulheres nunca dá bilheteria, como foi o caso de Elektra por exemplo. Mas convenhamos quem é Elektra perto da amazona Diana? Quando você pensa em heroína super poderosa quem vem na sua mente? Aposto que não são a lindinha, a docinho e a florzinha, é claro que vem a mulher maravilha. Gal Gadot,atriz que viverá a Wonder Woman nos cinemas tem contrato assinado para mais três filmes da princesa e há suspeitas de que um filme solo finalmente sairá do papel após Batman x superman onde ela fará apenas uma participação super especial como foi o caso da viúva negra em homem de ferro 2. E essa é outra que está tentando engatar um filme solo. Robert Downey jr apoia, o diretor de Game of thrones também, basta saber se a Marvel também ficará de mimimi.
       Famosas ou não foi se o tempo em que uma protagonista tinha que ser madura para ser uma heroína, atualmente elas são cada vez mais jovens e mostram que vão da porradaria até a derrubada de sistemas opressores. Entre elas estão:
   
         Katniss everdeen – Jennifer Lawrence



No primeiro jogos vorazes Katniss se voluntariou como tributo no lugar da irmã Prim e aos poucos foi se mostrando uma forte concorrente tanto para seus adversários na arena quanto para o presidente snow. Ela seguiu quebrando todas as regras até ferrar de vez com o sistema em Jogos vorazes – Em chamas. O terceiro filme Jogos vorazes – a esperança parte 1 chega aos cinemas em 20 de novembro. Quem também ta ansioso levanta a mão!
   
       Lucy e viúva negra – Scarlett Johansson



Mesmo que toda sensacionalidade de Lucy venha de uma droga sintética o fato é que ela soube ser inteligente e vingativa como ninguém, leia o review que fiz sobre o filme. Alem dela scar Jo encarnou outra heroína, a única mulher no grupo dos vingadores e que apesar de estar com o cabelo estranho nesse filme e lambido em capitão America 2, o que importa mesmo foi ter visto suas lutas coreografadas, ela ter deixado o Loki com cara de trouxa após descobrir o plano dele com o hulk e ter visto ela derrubando seu próprio diretor Jon Favreau no ringue em homem de ferro 2 e com o cabelo muito mais bonito.
   
       Gamora e Uhura – zoe Saldana



Alem de fazer filmes de ação como Colombiana, zoe também já é presença vip de filmes campeões de bilheteria como Avatar, Guardiões da Galáxia e Star Trek. Conhecidentemente esses três se passam em outros planetas, parece que suas personagens gostam de morar em lugares exóticos, ter cores de pele diferente (azul/verde) e uma delas prefere namorar caras de orelhas pontudas. E elas não são apenas brigonas e autoritárias, elas lutam por alguma causa, seja pessoal ou pelo seu povo.
    
      Hit girl- Chloe Moretz



Essa é a mais jovem de todas e possivelmente a mais durona. Mesmo com a pouca idade foi treinada pelo pai big daddy (Nicolas Cage) a ser uma assassina em potencial. Ela atira, dá socos, fala palavrão e acaba com a raça dos colegas de classe que tentam fazer bullyng com ela. Tudo isso com uma peruca Chanel roxa que não sai do lugar de jeito nenhum. Acho que toda criança deveria ter uma amiga/segurança como a hit girl na escola.
  
       Elsa- Idina Menzel (Frozen)



Se você assistiu a essa animação achando que iria encontrar uma típica historia da princesa que encontra seu príncipe e são felizes para sempre você pode apertar minha mão porque estamos juntos nessa. Porem o resultado oposto a formula que já conhecíamos foi uma ótima surpresa para mim. É certo de que no inicio a irmã Anna conhece um safado, cachorro, sem vergonha em forma de príncipe e quer se casar com ele logo após conhecê-lo, até que sua irmã Elsa dá um banho de água fria nela e diz: “você não pode se casar com um homem que acabou de conhecer” parece que a Disney percebeu que nem todas as meninas se derretem com qualquer “príncipe encantado” que aparece. Outro contraste é que o foco da animação é o relacionamento entre as irmãs e o amor entre elas. A independência de Elsa e o fato dela se afastar da irmã pra proteger ela dos seus poderes congelantes mostra a evolução dos contos da Disney. Ela é forte, independente, autossuficiente e mesmo assim continua sendo uma princesa.
    
      Beatrice (ou tris)- Shailene Woodley




Divergente é mais uma saga nos moldes de Jogos Vorazes que também foi uma adaptação de um sucesso literário teen e assim como The Hunger Games também tem como estrela principal uma menina corajosa, mas confusa com a forma que as coisas funcionam no mundo onde vive. Nesse a historia também se passa no futuro. As semelhanças são muitas, apesar de Divergente ser muito inferior á jogos vorazes e a protagonista ser bem mais insegura. Hazel Grace de A Culpa é Das Estrelas, outra personagem de Shailene chega a ser mais forte do que Tris em alguns momentos. É mais para o final que Beatrice se impõe e consegue passar por cima do comando da personagem de Kate Winslet