Hollywood gostou mesmo de investir em produções baseadas na bíblia, anteriormente em Noé, agora êxodo, vamos ver quem será o próximo, o fato é que as passagens da bíblia têm potencial para se transformarem em filmes épicos, às histórias mais conhecidas como as que já foram feitas e muitas outras, com o auxilio das novas tecnologias podem converter velhas historias em blockbusters esplendorosos e por muitas vezes a impressão que fica é que os diretores, produtores e chefões dos estúdios só estão preocupados em usar desses artifícios para garantir milhões nas bilheterias porque no quesito fidelidade as obras eles ainda pecam muito. Claro que qualquer filme baseado em livros não é totalmente fiel a eles e com as escrituras sagradas não poderia ser diferente. Assim como Noé e seus gigantes de pedra, Moisés possui vários elementos fantasiosos e omissos (mesmo que esse tenha tido menos elementos fantasiosos que noé). Li o livro de êxodo para refrescar a memória e senti falta de elementos importantes, neste o cajado é substituído por uma espada (mesmo que implicitamente) a esposa de Moisés não vai a peregrinação junto com ele e etc.. Mas filme é filme!
Você conhece a história de Moisés, o menino que foi achado num cestinho pela filha de faraó e foi criado por ele como filho, ao lado do irmão postiço Ramsés e após receber uma missão de Deus provoca a ira de seu irmão ao querer libertar seu povo hebreu. Sua trajetória quando criança não foi o foco do diretor Riddley Scott que preferiu pular para a parte adulta. As técnicas de Riddley continuam as mesmas. Imagens monumentais e bons efeitos visuais, mesmo que o 3D seja completamente descartável. Ele continua sendo o cara que dirige espetáculos e nos proporciona um show memorável mas nesse filme ele se limita a isso. Este não chega nem perto de seus trabalhos anteriores como Blade Runner e Alien. A impressão é que o filme apesar de lento em alguns momentos é em sua maioria acelerado. Como se tivesse um trabalho a cumprir com rapidez. Ai entra a questão novamente do lucro e não do foco na bonita missão de Moisés. Em nenhum momento se vê emoção. Nem quando são libertos e nem quando atravessam o mar vermelho (momentos cruciais que deveriam ter sido emotivos) e por falar no mar a cena em que ele se abre é umas das coisas mais rasas e insignificantes que já vi na vida. Eles tentaram colocar um significado na cena que fez perder totalmente a graça. Fiquei esperando um mar gigantesco se abrir, mas nada aconteceu. Os créditos rolaram e eu ainda estava esperando. Ao contrário das cenas das pragas do Egito. Muitos cristãos podem chiar e tal, mas eu como cristã achei plausível as explicações para o acontecimento das pragas, foi uma jogada boa para que os incrédulos não torcessem o nariz. A cena dos crocodilos foi uma das melhores. Apesar de não constar na bíblia.
Christian Bale se sai bem na pele de Moisés, mesmo que para mim tenha custado para enxergá-lo como o personagem. Antes das barbas crescerem eu só conseguia lembrar-se do Batman, parecia que estava vendo “as aventuras de Batman no Egito”, contudo Bale é um excelente ator e conseguiu superar essa primeira impressão. Essa versão 2.0 de Moisés mais bravo e guerreiro é a cara dele. Diferentemente temos Joel edgerton que faz Hamsés, mas não consegue estar à altura da importância de tal personagem. Ele não convence de forma alguma, principalmente maquiado de forma afeminada.
Você conhece a história de Moisés, o menino que foi achado num cestinho pela filha de faraó e foi criado por ele como filho, ao lado do irmão postiço Ramsés e após receber uma missão de Deus provoca a ira de seu irmão ao querer libertar seu povo hebreu. Sua trajetória quando criança não foi o foco do diretor Riddley Scott que preferiu pular para a parte adulta. As técnicas de Riddley continuam as mesmas. Imagens monumentais e bons efeitos visuais, mesmo que o 3D seja completamente descartável. Ele continua sendo o cara que dirige espetáculos e nos proporciona um show memorável mas nesse filme ele se limita a isso. Este não chega nem perto de seus trabalhos anteriores como Blade Runner e Alien. A impressão é que o filme apesar de lento em alguns momentos é em sua maioria acelerado. Como se tivesse um trabalho a cumprir com rapidez. Ai entra a questão novamente do lucro e não do foco na bonita missão de Moisés. Em nenhum momento se vê emoção. Nem quando são libertos e nem quando atravessam o mar vermelho (momentos cruciais que deveriam ter sido emotivos) e por falar no mar a cena em que ele se abre é umas das coisas mais rasas e insignificantes que já vi na vida. Eles tentaram colocar um significado na cena que fez perder totalmente a graça. Fiquei esperando um mar gigantesco se abrir, mas nada aconteceu. Os créditos rolaram e eu ainda estava esperando. Ao contrário das cenas das pragas do Egito. Muitos cristãos podem chiar e tal, mas eu como cristã achei plausível as explicações para o acontecimento das pragas, foi uma jogada boa para que os incrédulos não torcessem o nariz. A cena dos crocodilos foi uma das melhores. Apesar de não constar na bíblia.
Christian Bale se sai bem na pele de Moisés, mesmo que para mim tenha custado para enxergá-lo como o personagem. Antes das barbas crescerem eu só conseguia lembrar-se do Batman, parecia que estava vendo “as aventuras de Batman no Egito”, contudo Bale é um excelente ator e conseguiu superar essa primeira impressão. Essa versão 2.0 de Moisés mais bravo e guerreiro é a cara dele. Diferentemente temos Joel edgerton que faz Hamsés, mas não consegue estar à altura da importância de tal personagem. Ele não convence de forma alguma, principalmente maquiado de forma afeminada.
O elenco ainda conta com a presença de John Turturro, Aaron Paul, Sigourney Weaver (que mal atua) e Ben Kingsley (arroz de festa) a figura de Deus nesse filme é retratada através de um menininho bem enfurecido e seus diálogos com Christian são bem interessantes. Provavelmente o Deus mais jovem do cinema. Ele se mostra insatisfeito com as ações dos homens, típico do velho testamento como quando ele falava diretamente com seus escolhidos. No começo Moisés é incrédulo e temperamental demais, ele questiona as coisas e não acredita em nada, até ver a importância do grande Eu Sou.
Êxodo – deuses e reis é um filme bem feito esteticamente e visualmente e com boas cenas de ação, principalmente as das carruagens a lá Ben Hur. Apesar disso tudo, ainda não superou Os Dez mandamentos, filme de 1956 que pode ser cafona para a meninada, mas até hoje é considerado como o melhor filme bíblico de todos os tempos. Tendo em vista os filmes B que existem por ai e esses novos e grandiosos que surgem para gerar efeitos especiais, mas são pouco fieis. Até a animação O príncipe do Egito foi mais fiel e emocionante que esta. Isso porque Hollywood aderiu à moda de explicar os milagres cientificamente, eles usam a razão para justificar as coisas sobrenaturais que aconteceram na bíblia. Mal eles sabem que coerência e detalhamento demais são entediantes... Eu voto no velho mar vermelho se abrindo em duas partes com todo seu glamour... Por mais incoerente que isso possa parecer.