segunda-feira, 13 de julho de 2015

MLI2015: O Pequeno Princípe


       Às vezes me pergunto: por que demoro tanto para ler ou assistir algo? Esse foi o caso com O Pequeno Príncipe, livro famoso pelo mundo todo, escrito pelo autor francês Antoine de Saint Exupéry e traduzido em diversas línguas. Eu o conhecia a anos (quem não o conhecia?) mas nunca o havia lido. Quando criança eu não era educada a ler livros infantis como esse, minha mãe achava que eu devia ler daqueles livrinhos com ilustrações que se comprava nas papelarias. É uma pena não o ter lido quando criança, na verdade todas as crianças devem lê-lo. O pequeno príncipe é aquele tipo de livro que se deve ler em cada fase da vida pelo menos umas três vezes e aprender coisas diferentes a cada vez que ler.
       É difícil fazer uma apresentação dele pois você provavelmente já o conhece. Um piloto cai no deserto do Saara e é despertado por um menino de cabelos de ouro que o pede para desenhar um carneirinho. Os dois começam a conversar e esse menino conta sobre seu planeta B612, sua rosa geniosa que ele ama e protege, e fala sobre suas expedições por vários outros planetas onde conhece seus habitantes e deles trás grandes ensinamentos. Le Petit Prínce é um livro filosófico disfarçado de infantil. Aposto que muitas crianças não entendem os pensamentos enriquecedores por trás desses trechos simples. Talvez daqui a alguns anos elas entendam. Ele é repleto de trechos que nos faz refletir, são tantos que é impossível escolher apenas um que tenha marcado durante a leitura.

       Ele foi minha primeira escolha para a Maratona literária de inverno e vejo que não poderia ter feito melhor escolha. Ele se encaixa na categoria de livros com ilustrações pois comprei o de capa dura que além de possuir estrelinhas brilhantes na capa, dentro é repleto de figuras e desenhos. No finalzinho há uma breve biografia do autor Antoine e suas aventuras como aviador, seus trabalhos, seus livros publicados e seu casamento com a geniosa Consuelo Soucin (inspiração para a rosa do pequeno príncipe) é interessante conhecer as pessoas que o inspiraram a compor os personagens. Não sei se os outros livros também possuem isso mas fiquei satisfeita com este possuir pois assim matei dois carneirinhos com uma cajadada só. (o príncipe me repreenderia se lesse isso, iria me perguntar diversas vezes por que escrevi algo tão cruel, responder que seria uma piada relativa ao livro não seria suficiente pois o pequeno príncipe nunca em sua vida ficaria sem resposta)

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