Cinco
anos se passaram desde o lançamento da trilogia do furação chamado Cinquenta
tons de cinza e enfim chega as telas o filme tão aguardado pelos fãs.
Como era de se esperar o filme foi um
sucesso absoluto (apenas de bilheteria) assim como o livro e só aumentou a
chance de que venham mais filmes por ai, e quanto mais às pessoas vão
assistindo mais polemicas vão surgindo.
Não preciso te dar uma sinopse gigante do
filme, pois você já o conhece e o filme não tem enredo nenhum por isso é fácil
explicar, Anastácia conhece Christian Grey ao entrevista-lo e do nada se vê
encantada por ele, por nenhum motivo aparente ele corresponde a afeição dela,
mas ele não é o namorado perfeito, ele é um sádico que tem formas bem
peculiares de amar, ele não vai ao cinema e passeia de mãos dadas, ele prefere
lugares mais reservados, como o quarto vermelho da dor e isso é basicamente
Cinquenta tons de cinza... Depois dessa parte só vem sexo, sexo e também...
Mais sexo.
Tenho que confessar que li o livro (o
primeiro e não sei se terei coragem de ler os próximos) apenas a meio de
pesquisa para o filme, na época quando lançaram (e quando TODOS diziam que era
um ótimo livro) tentei evita-lo ao máximo, já era muita vergonha alheia ter
lido (e amado) a saga crepúsculo, onde a escritora E.L James buscou inspiração
para criar uma fan fic que fez um sucesso absurdo e virou este livro e por isso
não queria um crepúsculo parte 2 na minha vida e também por que não me
interessei pela história, mas antes de ver o filme fui ler o livro e com ele me
considerei uma ótima escritora, para você ver a qualidade do produto. O livro
parece ter sido escrito por uma menina de 13 anos, a qualidade da escrita é
muito precária, são diálogos sem sentido, misturado a uma protagonista chata e
irritante com sua deusa (chata e irritante) interior e um protagonista que tem
raros momentos de príncipe encantado, mas eu aplaudo a escritora simplesmente
pelo fato de ter criado personagens tão apáticos e ter feito vários leitores
pelo mundo a fora. Ela é O CARA! (Nome de homem ela tem)
E agora
preciso lhes confessar outra coisa, eu gostei do filme! Não é um filme
excelente, nem beira a isso, mas é bem melhor do que o livro, como eu não
gostei do livro eu não tinha muita expectativa por isso fui de peito aberto e
achei o resultado razoável e assistível. É claro que todos os diálogos ruins, a
falta de uma trama e a história sem fundamento ainda estão lá, as atuações não
salvam. Jamie Dornan é tão frio e apático como o Christian do livro. A única
diferença é que ele não faz o estilo bad boy (como o Charlie hunnan de SOA
faria) ele é sexy, charmoso mas faz mais o estilo galã teen com sua performance
inexpressiva e preguiçosa, a falta de esforço dele incomoda bastante. Não tem
cara de homem que faz o que o personagem faz. Os demais atores são todos
descartáveis e diferentes da beleza pintada pelo livro, não há atrativos
físicos e nem de atuação. A única que se saiu bem e deu um novo ar à personagem
foi Dakota Johnson que eu pensei que fosse novata, mas já fez uns filmes por
ai, fez à rede social, anjos da lei, need for speed e eu não se lembrava dela
em nenhum desses, sorry! Ela é filha da Melanie griffith, ou seja ela é enteada
do Antônio bandeiras e é filha do Don johnson, um cara da série Miami vice, e
até que ela se saiu bem como a Ana, não é um primor de atuação mas ela
reconstruiu a Ana do livro e tornou ela mais suportável e até mais divertida.
Ela é bonita e aparece completamente pelada na maioria das cenas, então bônus
pros meninos, mesmo que o corpo dela não seja tão agradável aos olhos. Então
apesar de não ter muita experiência, mesmo tendo alguns trabalhos no currículo,
Dakota foi o alivio cômico da trama, e isso interpretando Anastásia steele a
mala mais sem alça da literatura. No filme ela deixa Anastácia mais divertida e
relaxada. Ela liga bêbada, faz piada, dança, ri e brinca. O oposto da Ana do
livro. Outra coisa digerível no filme são as cenas de sexo, prometeram muito
menos do que se viu na tela, apesar da escritora e de muita gente ter pedido
mais, o que se mostrou foi o suficiente e mais um pouco, o sexo é apimentado,
apesar de cronometrado e visivelmente ensaiado, não me incomodei pois no livro
é exatamente assim que acontece, por isso ficava tão de saco cheio do sexo no
livro, no filme dá para colorir mais e transformar os movimentos sincronizados
em algo excitante e até divertido. O trabalho da diretora foi nulo quanto a
isso.
Então se você não leu o livro e quer ver o
filme não vá achando que irá ver algo tão sensual quanto 9 semanas e meia de
amor, como muitos críticos estão ressaltando e comparando por ai, as cenas são
excitantes e ponto, nada de muito fenomenal, e se você leu vai encontrar um
filme bastante fiel, não estou falando de características físicas idênticas ao
dos personagens, parem de mimimi em relação a isso, estou falando que
absolutamente todas as cenas relevantes estão lá, pelo menos não senti falta de
nenhuma cena, mas bem que gostaria de vê-lo ouvindo toxic da Britney Spears, já
que essa faixa não estava na trilha sonora deduzi que esta cena não estaria no
filme (se tivesse seria divertido porem descartável a trama) e por falar em
trilha o atrativo do filme é todo em torno da excelente trilha sonora, com músicas
sensuais impecáveis, feitas exclusivamente para seduções e stripper caseiros rs
a versão de crazy in love da beyoncé ficou espetacular, isso na minha mera
opinião, um ser que não entende nada de música! A música do filme é a única
coisa boa dele para muitos e eu que tentei me afastar ao máximo de um
“crepúsculo 2” literário, acabei me rendendo a um “crepúsculo 2”
cinematográfico. Oops I Did it again....
Nenhum comentário:
Postar um comentário