sábado, 21 de fevereiro de 2015

Indicados ao Oscar: Para Sempre Alice


       Para sempre Alice é um filme sobre uma historia bem cotidiana. Não é todos que sofrem ou conhecem alguém com a doença Alzheimer, graças a Deus, mas certamente você já ouviu falar da doença e filmes como esse nos mostram o que passam as pessoas que sofrem da doença e os familiares que precisam aprender a lidar com ela. 
Juliane Moore é uma professora da famosa universidade Cambridge e uma mãe de família dedicada. Ela adora o trabalho e seu livro é um sucesso, porem seu mundo vira de ponta cabeça quando começa a esquecer coisas simples como palavras, o caminho para casa e nome de pessoas, ao consultar um neurologista ela é diagnosticada com Alzheimer, uma doença cruel que destrói o que a pessoa foi um dia. No começo a família não entende e parece que não conseguirão lidar com a doença.Um ponto que o filme ressalta é que Alice é muito jovem para ter a doença e ela só foi acometida por ela pois é hereditária, seus filhos fazem o teste para ver se herdarão isso da mãe e num deles dá positivo [SPOILER] a filha que futuramente terá a doença é interpretada pela sem sal da Kate Bosworth, (os meninos provavelmente vão discordar de mim nessa rs) a filha chata da família que apesar de apoiar a mãe, em certos momentos ela é um pé no saco, principalmente com a irmã mais nova feita por Kristen stewart, a eterna Bella Swan, que vem arrancando elogios das criticas mundo a fora e até ganhou o Oscar Francês recentemente,(se tornando a primeira atriz americana a ganha-lo, WHAT?) o César por outro filme, Acima das nuvens com a Juliette Binoche. Ela tem aperfeiçoado sua atuação e aos poucos tá perdendo seus trejeitos característicos, porem discordo com a rasgação de seda, em Para sempre Alice não vi nada de extraordinário, ela ainda morde os lábios, hesita ao falar, fala muito com os braços e a mão no cabelo e sua maior melhora foi na boca aberta que ela está conseguindo manter fechada, neste ela tem sua melhor atuação mas ainda tem muito o que trabalhar, talvez seja implicância minha, talvez eu vi tanto crepúsculo na minha vida que ainda não consigo desassociar a imagem da Bella. Acho que depois de uma vitoria em sua carreira com tantos framboesas de ouro e criticas pesadas talvez ela não queira mais tirar férias da carreira ou se aposentar como andou falando por ai... quem diria que os críticos se renderiam a ela....(and the Haters gonna Hate, hate, hate, hate, hate)


       Alec Baldwin continua...Alec Baldwin! um bom ator só que mais do mesmo, ele interpreta o marido de Alice e éviciado em Trabalho. Alice é a rainha suprema Juliane Moore que é uma atriz muito injustiçada, é uma surpresa para qualquer um saber que ela nunca ganhou um Oscar, apesar de ter sido indicada diversas vezes.Parece que este ano é o ano dela, ao que tudo indica este ano o Oscar dela sai! Já ganhou o Globo de ouro e o Sag. confesso que quando surgiram as indicadas estava na torcida pela Rosamund Pike que foi incrível como a garota exemplar mas após ver Still Alice tive que me render a Juliane novamente. Ela retrata com tanta pureza a personagem, seus dramas, seus momentos de felicidade e seus momentos de esperança todos eles comprovando mais uma vez que Juliane é uma das melhores atrizes do cinema. é diva até sem maquiagem e sofrendo com a doença. Uma das falas mais chocantes é quando ela diz que preferia ter câncer, algo horrível de se dizer e que só ela poderia dizer com tanta veracidade. Mesmo que ambas doenças sejam uma droga. Juliane agora está mais conhecida pelo grande publico por fazer filmes juvenis como Jogos vorazes- a esperança, Carrie a estranha e O sétimo filho, que ainda será lançado. Fora sua beleza e simpatia. Deem logo um Oscar para Juliane Moore por que ela merece.
       O filme não é daqueles feitos propositalmente para te fazer chorar. Mesmo que algumas lagrimas possam brotar. Eu sou chorona mas não chorei com ele, só fiquei bastante emocionada pela luta diária da família e a sensibilidade que é tratada a doença, até por que o filme é inspirado na história real de um dos diretores do filme, dirigido pelo casal gay Wash Westmorland e Richard Glatser, Richard é a Alice da vida real, ele tem a doença e assim como na personagem, a doença está evoluindo rapidamente nele também. A personagem usou um vídeo no notebook para se comunicar com sua versão antes da doença, os dois usaram o cinema e fizeram esse filme leve (apesar dos pesares) e arrebatador. Não sei se lembrarei dele daqui a alguns anos, não é o melhor filme da temporada, talvez seja o melhor sobre o tema, pois explica de maneira franca, porem sei que lembrarei da atuação de Juliane em um do seus momentos mais sensacionais do cinema.  

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