Coincidentemente de tempos em tempos uma nova moda cinematográfica é instaurada. Depois do
sucesso que foi Mad Max, surge mais um filme rodado no deserto. Não que esse
cenário venha virar “modinha”, mas é difícil não associa-los. Dada a tanta
poeira e personagens fortes.
Maze
Runner é mais uma saga adolescente bem-sucedida e inspirada em uma série de
livros. E a segunda saga atual de que mais gosto. Está no topo das bilheterias
e chegou a superar até a saga Divergente em questão de rentabilidade e interesse
do público. Pessoalmente não gosto de Divergente, achei o primeiro filme muito
fraco e tão desinteressante ao ponto de não ter despertado nenhuma vontade de
assistir ao segundo, por isso que até hoje não o vi. E Divergente tem em seu
elenco grandes atores como Kate Winslet e jovens estrelas em ascensão como a
Shailene, o Gus.. ops... Ansel, o Miles Teller (que arrasou em wiplash) e o
Theo james. E apesar de gostar desse time eles não foram suficiente para
despertar minha atenção como aconteceu com Maze Runner. (Lembrando que não li
nenhuma das sagas)
Esta
é a fase dois da aventura, eles saíram do labirinto mas sentem que ainda há
muito o que enfrentar. Eles chegam numa espécie de fortaleza no deserto e
enquanto os meninos e Teresa se sentem protegidos lá, Thomas sente que há algo
errado e logo descobre que está certo, sendo ajudado por um novo membro ele vê
que a “cruel” ainda os controla e logo dão um jeito de saírem dali, só que há
os Cranks, pessoas infectadas que são uma espécie de “zumbis do deserto”
Comecei
desacreditando que pudessem fazer algo legal com Maze Runner e mesmo assim fui
ao cinema assistir o primeiro filme e simplesmente adorei, fiquei fascinada
pela ação, pelo tema e pela inquietação do jovem protagonista. Já conhecia
Dylan O’brien de Teen Wolf e sabia que ele era competente e nesse segundo filme
ele está melhor ainda. O filme não tem o calibre crítico e social de Jogos
Vorazes, a crítica é bem sutil e despercebida. Você não pode se conformar com o
que vive, você deve lutar para achar a saída para seus problemas e da sua
sociedade e o filme mostra que quando temos coragem de fazer a nossa parte
conseguimos vencer nosso sistema e ajudar quem precisa. Ok, isso também se
aplica a Katniss e os Jogos vorazes, só que nele o tema é muito mais explícito
e muito mais explorado. O que difere ambas as sagas e torna Maze runner
superior é no quesito ação. Em jogos vorazes há a arena e a corrida pela sobrevivência,
mas também há os diálogos e as cenas de suspense super estendidas. O último
filme é um exemplo disso. A questão psicológica é maior do que o entretenimento
corporal. E maze Runner nos traz ação e correria do começo ao fim. Você não
fica entediado, você se sente parte do grupo e embarca na aventura com eles.
Tomara que os próximos continuem nesse ritmo.
Portanto
Prova de fogo retorna com bastante ação, correria, novatos competentes e o
elenco que antes que era inexperiente agora está bem fortificado. Reza a lenda
cinematográfica que os segundos filmes de sagas são sempre os mais fracos e usados
como ponte para os próximos, eu discordo em partes. O segundo de Jogos Vorazes
o Em Chamas é o meu preferido da saga até agora e este de Maze Runner foi ótimo
também e provocou no público revolta e vontade de esganar um certo personagem
traidor. Eu entendi as razões dele e até considerei sua atitude ingênua. A
minha revolta em relação a este mesmo personagem é que mais uma vez ele foi
deixado de lado, não teve tanta importância e vou continuar esperando seu
grande momento triunfal (que nunca chega) ele ainda está muito clichê e mais
uma vez confirmamos o estereótipo do personagem chato e descartável, quando
poderiam fazer tantas coisas com suas atribuições. Tomara que o Pokémon evolua
no próximo filme.
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