sábado, 3 de outubro de 2015

Review Maze Runner: Prova de fogo


       Coincidentemente de tempos em tempos uma nova moda cinematográfica é instaurada. Depois do sucesso que foi Mad Max, surge mais um filme rodado no deserto. Não que esse cenário venha virar “modinha”, mas é difícil não associa-los. Dada a tanta poeira e personagens fortes.
Maze Runner é mais uma saga adolescente bem-sucedida e inspirada em uma série de livros. E a segunda saga atual de que mais gosto. Está no topo das bilheterias e chegou a superar até a saga Divergente em questão de rentabilidade e interesse do público. Pessoalmente não gosto de Divergente, achei o primeiro filme muito fraco e tão desinteressante ao ponto de não ter despertado nenhuma vontade de assistir ao segundo, por isso que até hoje não o vi. E Divergente tem em seu elenco grandes atores como Kate Winslet e jovens estrelas em ascensão como a Shailene, o Gus.. ops... Ansel, o Miles Teller (que arrasou em wiplash) e o Theo james. E apesar de gostar desse time eles não foram suficiente para despertar minha atenção como aconteceu com Maze Runner. (Lembrando que não li nenhuma das sagas)

       Esta é a fase dois da aventura, eles saíram do labirinto mas sentem que ainda há muito o que enfrentar. Eles chegam numa espécie de fortaleza no deserto e enquanto os meninos e Teresa se sentem protegidos lá, Thomas sente que há algo errado e logo descobre que está certo, sendo ajudado por um novo membro ele vê que a “cruel” ainda os controla e logo dão um jeito de saírem dali, só que há os Cranks, pessoas infectadas que são uma espécie de “zumbis do deserto” 
     

       Comecei desacreditando que pudessem fazer algo legal com Maze Runner e mesmo assim fui ao cinema assistir o primeiro filme e simplesmente adorei, fiquei fascinada pela ação, pelo tema e pela inquietação do jovem protagonista. Já conhecia Dylan O’brien de Teen Wolf e sabia que ele era competente e nesse segundo filme ele está melhor ainda. O filme não tem o calibre crítico e social de Jogos Vorazes, a crítica é bem sutil e despercebida. Você não pode se conformar com o que vive, você deve lutar para achar a saída para seus problemas e da sua sociedade e o filme mostra que quando temos coragem de fazer a nossa parte conseguimos vencer nosso sistema e ajudar quem precisa. Ok, isso também se aplica a Katniss e os Jogos vorazes, só que nele o tema é muito mais explícito e muito mais explorado. O que difere ambas as sagas e torna Maze runner superior é no quesito ação. Em jogos vorazes há a arena e a corrida pela sobrevivência, mas também há os diálogos e as cenas de suspense super estendidas. O último filme é um exemplo disso. A questão psicológica é maior do que o entretenimento corporal. E maze Runner nos traz ação e correria do começo ao fim. Você não fica entediado, você se sente parte do grupo e embarca na aventura com eles. Tomara que os próximos continuem nesse ritmo.
       Portanto Prova de fogo retorna com bastante ação, correria, novatos competentes e o elenco que antes que era inexperiente agora está bem fortificado. Reza a lenda cinematográfica que os segundos filmes de sagas são sempre os mais fracos e usados como ponte para os próximos, eu discordo em partes. O segundo de Jogos Vorazes o Em Chamas é o meu preferido da saga até agora e este de Maze Runner foi ótimo também e provocou no público revolta e vontade de esganar um certo personagem traidor. Eu entendi as razões dele e até considerei sua atitude ingênua. A minha revolta em relação a este mesmo personagem é que mais uma vez ele foi deixado de lado, não teve tanta importância e vou continuar esperando seu grande momento triunfal (que nunca chega) ele ainda está muito clichê e mais uma vez confirmamos o estereótipo do personagem chato e descartável, quando poderiam fazer tantas coisas com suas atribuições. Tomara que o Pokémon evolua no próximo filme.

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