quarta-feira, 14 de junho de 2017

Review 3° temporada Jane The Virgin


[COM SPOILERS]

          Três temporadas depois e ainda fico surpresa com o sucesso de Jane The Virgin. A série é maravilhosa mas convenhamos, não são todos os americanos que estão dispostos a assistir uma novela (que é como o próprio narrador conceitua a série) ainda mais quando se tem uma personagem que fala espanhol o tempo todo e onde há situações bem loucas (bem novela mexicana). Essa é a prova que ainda há americanos que não são xenofóbicos e também que há todo um público romântico que sempre irá querer acompanhar a história de Jane.
          Como escrevi no meu review das duas primeiras temporadas, Jane The Virgin é sobre uma menina virgem que é inseminada acidentalmente. A 2° temporada termina com um Cliffhanger enorme que é o tiro em Michael e a 3° temporada começa daí, onde Jane não sabe se ele sobreviverá.
               A 3° temporada começou nem um pouco divertida. Jane se casou e finalmente ia perder a virgindade, mas Michael levou um tiro. O fato dele sobreviver dessa vez destoou completamente da morte dele mais à frente. O personagem levou um tiro e sobreviveu, para morrer no décimo episódio? Isso partiu nossos corações.
          Gina Rodrigues consegue nos despedaçar na cena onde Jane descobre que Michael morreu. Ela é sim uma excelente atriz, capaz de nos fazer rir e chorar sem dizer uma palavra, a expressão facial dela é muito poderosa, ela merece um segundo Globo de ouro urgentemente.
            Todo o elenco continua muito bem. Jaime é limitado no drama (depois da hype de morrer de rir com ele, eu percebi isso) mas nas cenas cômicas permanece no posto de um dos melhores personagens da série. Brett Dier que interpretava o Michael teve uma ótima última temporada. Sua busca por um novo emprego (sem poder voltar para a polícia) foi muito divertida, principalmente quando ele tenta ser comediante. 


          Essa 3° temporada tem uma passagem de tempo de 2 anos, o que faz ela parecer ser duas temporadas diferentes. O novo mini ator que faz o Mateo é muito esperto e fofo. Tão inteligente e engraçado que rouba a cena quando aparece. Em um dos episódios ele questiona por que querem expulsar a bisavó dele do pais, fazendo alusão a atual situação dos EUA, com Trump como presidente. O dialogo dele com Jane e Rafael é triste e ao mesmo tempo um “pisão”. Em sua inocência ele não vê razão para expulsar alguém de um pais só pela sua nacionalidade já que somos todos iguais. Quem dera se as pessoas pensassem como as crianças.
          Outro momento divertido da série é quando a Alba e a jane voltam a namorar outras pessoas. Enquanto Alba permanece com sua castidade tardia onde só irá fazer sexo se voltar a se casar, jane só quer um sexo sem compromisso. A protagonista só quer esquecer o que passou e quer tentar superar o que aconteceu, nos episódios posteriores a tragédia é emocionante vê a luta dela para se desapegar da lembrança do marido. E é engraçado como ela tem que aprender a lidar com essa nova fase do Mateo e suas birras e como as vezes ela sente a solidão de ser uma mãe solteira. Enquanto as filhas de Petra são uns anjos.  
         Rafael tem um papel importante nessa etapa, o que os aproxima ainda mais, os tornando melhores amigos. É bonito vê Jane e Rafael tão unidos e sem segundas intenções que possam atrapalhar essa amizade.
         Essa nova temporada continua boa como as outras e traz os mesmos elementos, muito drama, muita comédia, mortes inesperadas, usurpadoras, personagens imaginários criados por Jane, elementos narrativos criativos e claro o melhor narrador de todas as séries. 

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