Full house foi uma série exibida a partir
de 1987 pela emissora ABC, fez um grande sucesso nos EUA e é lembrada até hoje,
muitas vezes é citada em outras séries e seus bordões são sempre falados.
Talvez os brasileiros a conheçam pelo nome dado aqui no Brasil, Três é demais. Ela
era exibida no SBT no horário do almoço e também fazia sucesso por aqui. Eu por
exemplo não perdia um episódio (todos repetidos) antes de ir para a escola.
Três é demais foi uma das primeiras
séries que comecei a assistir, juntamente com Blossom, Punky a levada da breca,
Alf o Eteimoso e Arnold. Todas infantis e assim foi o começo da minha “americanização”
rs lembro que apenas minhas amigas as assistiam também, as outras crianças e
adolescentes que eu conhecia não. Sempre gostei desses formatos, tão diferente
das novelas.
A
série tem uma premissa muito simples, é apenas uma grande família diferente que
se amam e moram juntos. Jesse e Joey vão morar com Danny para ajudá-lo a criar
as três filhas depois da morte de sua esposa. Essa família disfuncional, mas
que funcionava era o que eu mais gostava em full house, eles não eram uma família
comum de pai, mãe e filho e eu me identificava bastante com isso pois minha família
também era diferente e não era “normal” como as outras. Vê-los tão felizes me
mostrava que não tinha porque me sentir triste por não ter a família que meus
amigos tinham.
O
elenco original era formado por Jesse (John Stamos) DJ Tanner (Candace Cameron)
Danny Tanner (Bob Saget) Stephanie Tanner (Jodie Sweetie) Joey (David Coulier) Michelle
Tanner (Mary Kate Olsen e Ashley Olsen) Rebecca (Lori Loughlin) e Kimmy Gibbler
(Andrea Barber) entre outros coadjuvantes.
Talvez
você olhe essa lista acima e não reconheça nenhum nome. Realmente eles não
fizeram nada de relevante durante esses anos. John Stamos continua um galã e
faz algumas séries, Bob Saget foi o narrador de How I Met Your Mother durante
toda a série, David é comediante de Stand up e faz muitos shows mas nada na tv
e no cinema, Mary Kate e Ashley são gêmeas muito conhecidas até hoje mas só
estão no mundo da moda atualmente. As meninas (e hoje mulheres) da série não
fizeram nada de interessante e não tiveram muitos trabalhos, sobreviveram com
participações em filmes ruins e reality shows como Dancing With Stars (Candice
faz até piadinha sobre isso em Fuller House) então para sobreviver o jeito foi
voltar com o maior (e para alguns único) sucesso da vida deles, só que agora
pela Netflix e com o nome Fuller House.
A história se repete aqui. DJ perde o
marido bombeiro em um acidente de trabalho e se vê tendo que criar dois filhos
sozinha, para isso tem a ajuda de sua irmã Stephanie e sua melhor amiga Kimmy.
Parece que o fato do relacionamento dela com Steve (seu namoradinho de escola)
não ter dado certo foi proposital para que a série começasse de algum lugar.
Nessa ele volta e compete com um colega de trabalho de DJ pelo coração da moça.
Full
House nunca foi conhecida por ter um roteiro extremamente inteligente e com
piadas afiadas. A proposta sempre foi simples e se baseava apenas no cotidiano
e no dia a dia. Mas mesmo não sendo perspicaz como Friends por exemplo ela
fazia rir e divertia muito. A leveza dela era semelhante a Chaves, só não fazia
a crítica social que Roberto Bolãnos fazia. Ela era mais despreocupada e não se
levava a sério. Mesmo que em alguns episódios eles mostravam problemas da infância
e da adolescência como Bullyng, bebida, namoro e etc... mas tudo era tratado
sutilmente. Fuller House traz toda essa essência também. Ela é leve e
divertida. Não há muitos momentos extremamente engraçados, a graça continua
apoiada nos personagens infantis que roubam a cena. Na antiga tínhamos Michelle
e agora temos Max, um garotinho com um maduro “time” de comédia e o alivio mais
cômico de todos. E assim como Michelle ele também tem seu bordão, o “e ai cara?”
é substituído pelo “santo pirulitinho” (tão fofo). Certas vezes ele parecia uma
mistura dela com Stephanie (nas primeiras temporadas), que também era muito
engraçada e tinha seu famoso bordão: “Que grosseria”
As
outras crianças novas também são talentosas, mas não tão brilhantes como Max. As
vezes a menina Ramona chega a ser irritante. Ela é filha de Kimmy e fizeram uma
personagem tão chata quanto. Tal mãe, tal filha. Kimmy aparecia de vez em
quando na série original e era muito melhor assim, ela em todas as cenas é meio
entediante e sem graça, salve algumas poucas cenas. O ator latino que faz seu
marido Fernando se saiu muito melhor do que ela e roubou sua cena.
Fuller House é uma série deliciosa
para se assistir. Não é perfeita mas diverte, principalmente os fãs da série
original. Tem ótimos momentos musicais e bons momentos de auto zoação. Na
verdade, as melhores falas são aquelas em que eles falam mal das gêmeas e uns
dos outros. Pena que o elenco original só aparece em alguns episódios. Já tem
uma segunda temporada encomendada (apesar das críticas ruins), a falta de
originalidade pode incomodar alguns, mas para outros (como eu) que só querem
sentir a nostalgia ela é ideal.
Max
<3
ps: escrevi esse
review ouvindo a música de abertura maravilhosa:
Olá! Apesar do seu texto super convincente nunca fui muito fã da série. Cheguei a assistir uns episódios da antiga e uns da nova temporada,mas não rolou. :)
ResponderExcluirAbraço;
http://estantelivrainos.blogspot.com.br
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu vi bastantes episódios da primeira versão da série, mas te confesso que não curti essa. Não passei do primeiro. Mas ainda vou dar maus uma chance.
Beijos!
Daiane | Cheiro de livro nacional
Não conhecia a série. Como amooooo friends vou tentar assistir um dia desses ;)
ResponderExcluirBeijos
www.sugestoesdelivros.com
Full House era uma das minhas séries preferidas! Tudo bem que comecei a assistir bem depois da exibição por aqui, mas se apaixonar não é difícil. Amei o post! Beijos e sucesso!
ResponderExcluirCarolina Gama
Olá!
ResponderExcluirJá conhecia a série e de vez em quando assistia e adorava. Tentei assistir ao primeiro ep na Netflix, mas não curti muito, talvez de outra chance rs'
Beijos!
http://lovesbooksandcupcakes.blogspot.com.br/
Meu Deus, Full House foi minha infância! A propósito também acompanhava Blossom *-*
ResponderExcluirInfelizmente não curti muito essa série da Netflix não, e olhe que tentei. O único ponto forte é a nostalgia mesmo e como você mesmo disse as piadinhas que eles fazem sobre eles mesmos ou sobre as gêmeas Olsen, inclusive foi uma dessas piadinhas a responsável pela minha única gargalhada enquanto assistia a série.
Enfim, admito que esperava mais.
Abraços e parabéns pelo ótimo post <3
~Duda~ www.dudaecami.com