How
to Get Away With Murder é uma série estilo “caso da semana” (nesse caso na área
do Direito penal) misturada aos conflitos dos personagens. Ela é
definitivamente um grande sucesso, pois mescla um roteiro inteligente e acessível
ao publico, tem também um elenco muito bem escalado.
Como
a protagonista e rainha da série temos a Viola Davis, o sucesso dela migrou do
cinema para a TV e sua atuação continuou excelente na mesma proporção. E temos
o grupo jovem que são os estudantes de direito and estagiários da Annalise
Keating. O Wes (Alfie Enoch) a Laurel Castillo (Karla Souza) o Asher (Matt
McGorry) A michaela (Aja Naomi King) e o Connor (Jack Falahee) além dos
ajudantes de Annalise que são o Frank (Charlie Weber) e a Bonnie (Liza Weil)
A
série é bem diversificada em seu elenco e não faz questão de estereotipa-los,
pelo contrario, ela debate sobre o preconceito vivido por cada um os
fortalecendo ao invés de vitimiza-los. Ela tem um elenco negro grande e muito
bom e mesmo assim não é chamada pejorativamente de “série de negros” como
gostam de rotular. Ela tem também a menina latina que nem parece ser latina,
pois fala muito bem o inglês e não é espalhafatosa como certas personagens de
outras séries (Sofia Vergara?)
É
muito fácil tirar lições de seus episódios e aqui separei 6 coisas que eu
aprendi com a série, vamos lá:
1) Siga
seu instinto
Isso
fica evidente logo nos primeiros episódios, as desconfianças podem ser
verdadeiras. Mas não se engane ao achar que a série é muito obvia, você se
surpreende com muitas coisas e com muitos personagens depois você vê que aquela
pulguinha atrás da orelha estava certa de estar lá.
2) Direito
é muito legal, mas só na TV
Eu
trabalho em um escritório de advocacia e mesmo não sendo advogada estou por
dentro de muita coisa relacionada à área e conheço muitos advogados. Eles não
são advogados criminais por isso não posso ter uma certeza absoluta do titulo desse
tópico, mas pelo que eu vivencio posso testificar que a rotina não é nada
eletrizante como no escritório da Annalise, pelo contrario, é boring até
demais. Não há tribunais q parecem um reality, não há casos com soluções chocantes,
não há autores e réus psicopatas (ah como eu queria rs) só algumas coisas são
parecidas... A correria dos advogados, a desvalorização do estagiário e a
falsidade.
3) Empregados
x Patrões
Talvez
você discorde desse tópico, quem sabe não tirou a sorte grande? Mas na maioria
dos casos os empregados sempre vão odiar os patrões, enquanto os poderosos vão sempre
se lixar pros seus empregados. Isso acontece no episódio 4 da 1° temporada,
onde a patroa do caso da semana abusa dos serviços do seu assistente, o
encarregando de coisas que vão além da sua função (muito além) o transformando
num escravo. Isso acontece muito nos filmes (Amém Miranda Priestly) e na vida
real também. Ela mal o conhece de verdade e nem se importa com ele e ele apesar
de fazer tudo que ela manda (afinal, é sua “obrigação”) ele a odeia e não
aguenta mais.
4) Desconfie da vida sexual do seu noivo
[SPOILER] Talvez aquele cara seguro de si que esbraveja sua heterossexualidade esteja escondendo alguma coisa. Pior é quando esse cara é seu noivo. No episódio 3 da 1° temporada a Michaela apresenta seu noivo a Connor e descobre que os dois tem mais coisas em comum do que eles pensavam. Lembrando que o problema não é ele ser Bi ou gay, é ser mentiroso mesmo.
5) Os
quietos sempre são um problema
Essa
frase foi dita por Annalise e se saiu da boca dela então é verdade. Ela se
refere a Lauren e ao Wes, que a propósito funcionam muito bem como dupla (como
casal não) assim como Michaela e Connor. Mas voltando aos quietinhos... Eles
são astutos e observadores, o que dá a eles bons momentos de soluções de casos,
mas também podem fazer coisas que ninguém consegue imaginar. Sei lá, me
identifiquei... rs
6) Mr
Darcy pode ser usado como termo pejorativo
[SPOILER]
Mr Darcy é um personagem literário muito conhecido, ele é o homem prepotente e
charmoso do livro de Jane Austen Orgulho e Preconceito (que eu amo <3) e é
assim que a amante do marido de Annalise o chama. Ela é uma jovem apaixonada
por esse professor muito mais velho, provavelmente gosta de literatura e por
isso o apelidou dessa forma. Mas o que era para ser um apelido carinhoso logo
foi transformado num codinome para imoralidade e maldade na série. Pobre Mr
Darcy
7) Ainda
há bondade nesse mundo
O
episódio 11 da 2° temporada foi um dos mais emocionantes graças ao caso que
estava sendo investigado. Uma mãe teve seu filho assassinado, o que uma mãe
normal faria? Sentiria raiva? Iria querer que o assassino apodrecesse na
cadeia? Iria querer se vingar? Todas as alternativas anteriores? Sim, mas a mãe
nesse episódio simplesmente perdoou o assassino do seu filho e encontrou forças
para conforta-lo e quis que a pena não fosse perpetua, pois ele merecia uma
segunda chance. Essa personagem mostra que ainda há esperanças de que existam
pessoas boas e que o perdão é a melhor forma de seguir em frente. Melhor pessoa
ever <3
8) Aprendi
a odiar o Frank e não o Wes
O
wes é maior sofredor da série, assim como é o maior azarado também, ele sempre
está no lugar errado e na hora errada, o que causou a antipatia do publico,
muita gente não gosta do personagem e dizem que ele poderia morrer na série que
não faria falta. Mas ele é um personagem muito importante, ele é o queridinho
da protagonista (mesmo que ela tenha um jeito muito duvidoso de demonstrar
isso) e ele já passou por tanta coisa e venceu tantas também que o torna um
personagem inspirador, ao contrario de Frank que é lindo mas manipulador, falso
e ruim. Ele só pensa nele e quando se presta para “ajudar” as pessoas é para
fazer alguma merda.
A
3° temporada da série já está para estrear e todos estão ansiosos para saber a
continuação daquele final surpreendente.
Olá!!
ResponderExcluirSou estudante de Direito e até que acho legal (afinal, estou cursando, hahah). Claro que não presenciamos esses casos da Annalise todos os dias, mas tem algumas coisas bacanas, haha.
Acredita que eu detesto o Wes? MEU DEUS, EU ACHO QUE ELE MUITO CHATO.
Adorei o post! Muito divertido :D
Beijão
Leitora Cretina