Review Star Trek - Sem Fronteiras

[PESQUISA DE SORTEIO LITERÁRIO NO FINAL DO REVIEW]

          Já disse inúmeras vezes aqui no blog que não sou muito fã de filmes que se passam em galáxias distantes, ou pelo menos eu não era, já que dei uma segunda chance para Star Wars e aprendi a amar os filmes (O Despertar da força talvez seja o meu preferido <3) gosto muito de Guardiões da Galáxia e sou fã da nova franquia cinematográfica de Star Trek. Um dos motivos pelos quais o meu preconceito para com esses filmes virou pó de estrela é a ótima escalação de elenco. Isso aconteceu em O Despertar da Força e em Star Trek também. A afinidade desses atores tão diferentes é um atrativo e um diferencial enorme e nesse filme, Sem fronteiras, essa química é elevada a milésima potencia e o torna um dos filmes mais divertidos do ano.

          Star Trek- beyond acontece na metade da missão de 5 anos dada para a equipe da enterprise, eles estão no seu terceiro ano e de repente se veem ameaçados por um novo inimigo.

         O roteiro desse novo filme é praticamente essa sinopse, ele é bem simples, sem grandes reviravoltas e cenas de nos deixar boquiabertos, mas isso não é necessariamente ruim. Pelo contrario. Eles optam por dar mais destaque as relações interpessoais do grupo e os personagens coadjuvantes do que para o vilão e para tramas mirabolantes que confundem nossa mente num emaranhado intergaláctico.

           Quem está na direção dessa vez é Justin Lin, da franquia Velozes de Furiosos, por isso a ação do filme é tão desenfreada, até ação com moto temos, bem a cara do diretor mesmo. Ele é fã da série original e conseguiu deixar sua marca e por vezes teve um desempenho melhor do que JJ Abrams que foi o diretor dos anteriores. JJ escolheu Star Wars para dirigir, assumindo que era mais fã desse do que de Star Trek, mas ele continua como produtor do filme, só não há mais feixes de luz e uma trama profunda. O que combina com o roteiro.

             O roteiro é de Doug Jung e Simon Pegg que interpreta o Scott. Ter o Simon assinando o roteiro me animou ainda mais para querer assisti-lo. Gosto muito dele como roteirista. Ele é muito bom nas historias que conta e aqui ele capricha no humor e dá aos seus colegas coadjuvantes muito mais tempo de tela.

          Dessa vez o destaque não é só para Kirk (Chris Pine) Spock (Zachary Quinto) Uhura (Zoe Saldana) e Magro (Karl Urban) eles também destacam o personagem Chekov, do ator que infelizmente faleceu esse ano o Anton Yelchin, inclusive senti falta de uma homenagem para ele (não sei se teve alguma depois dos créditos) mas entendo, pois o filme já devia estar finalizado quando ele morreu. Outro personagem foi o Sulu, feito pelo John Cho, inclusive algo muito legal é revelado sobre ele e de uma forma muito sutil e sensível. Uma personagem nova que começa a fazer parte do grupo é Jaylah, interpretada pela Sofia Boutella (de Kingsman, fiquei surpresa quando descobri isso) ela é mais uma personagem badass e empoderada para povoar a cultura pop e não somente isso, ela é autossuficiente, inteligente, divertida e o roteiro e a direção fizeram questão de destacar isso pelo fato de não transformá-la em interesse romântico de ninguém, e também nas cenas de combate, ela não precisa que ninguém vá e finalize a luta por ela, em outras palavras: que salve ela, ela consegue se virar muito bem sozinha.

          Mesmo não estando se saindo muito bem nas bilheterias Star Trek – Beyond é um dos melhores filmes do ano, ele é daqueles feitos para todos os gostos e até para pessoa que não gostam desse tipo de filme. Ele é engraçado, irreverente, tem boas atuações, roteiro simples, mas impecável, a maquiagem e os efeitos especiais estão arrasando como sempre. Vemos um Spock cada vez mais humano, vimos um pouco disso no anterior e aqui isso é mais evidente, principalmente quando ele está com Mccoy, eles protagonizam as melhores cenas do filme e as mais engraçadas também, melhor dupla <3 (Spock sorrindo foi assustador rs) até sua relação com Uhura se torna mais humana, a situação atual do relacionamento dos dois é a prova disso, eles não estão muito bem, o que é bem real dos relacionamentos e há uma cena especifica que de forma sutil ele mostra que ama ela. O único pecado desse novo Star Trek é o vilão Krall interpretado pelo Idris Elba, ele é extremamente fraco e sem apelo, parece o bicho papão perto do Khan do Benedict Cumberbath. O mais legal do filme é que apesar de ser inspirado numa série antiga ele trás a atualidade e a diversidade. Ele insere todas as minorias e trabalha com elas como se esse papo de minoria não existisse (o que realmente não deveria existir) a quebra de preconceitos no filme é a razão pela qual o nosso preconceito com filmes espaciais acabe.

[ SORTEIO DE ANIVERSÁRIO DO BLOG]

Galera o blog faz 3 anos no mês que vem e vou fazer um sorteio muito legal para todos vocês, só preciso da sua ajuda, pensei que como o niver é no mês de outubro eu poderia sortear um livro de terror, nada melhor do que o mestre Stephen King, abaixo estão as opções para que vocês votem nos comentários: 

• Mr Mercedes
• Misery
• Joyland
• Carrie: A Estranha
• Outro livro de terror? Qual?
• Um livro de outro gênero? Qual?