sábado, 23 de julho de 2016

Review Livro A Rainha Vermelha


          A Rainha Vermelha é uma distopia adolescente que divide opiniões. Uns amaram e outros odiaram, eu estou no meio termo, gostei e tecnicamente o achei ok.
          Ele foi lançado no ano passado pela editora seguinte e tem como protagonista Mare Borrow que vive num mundo dividido entre aqueles de sangue vermelho (os pobres destinados à miséria) e os prateados (os ricos e poderosos aos quais os vermelhos devem seguir) os prateados inclusive são tão especiais que possuem poderes.
        Mare tem sangue vermelho e para sustentar a família ela pratica furtos, com uma ajudinha prateada ela vai parar no mundo deles e descobre ter poderes também.

O livro começa com a vida humilde de Mare e o relacionamento dela com os pais e a irmã prodígio (e salvação) da família Gisa. Seus irmãos estão servindo na guerra dos reinos. E nesse primeiro ato lemos a descrição da primeira manifestação do seu poder, mas só ligamos os pontos depois. Ela tem um melhor amigo chamado Kilorne que vira o pivô da reviravolta da trama. Tentar salva-lo do recrutamento é um dos motivos pelos quais ela acaba virando criada dos prateados, isso e Cal, um dos príncipes prateados.




          Esse livro é daqueles que facilmente conseguimos visualizar como filme, a historia é muito bem construída, a ideia dessa divisão dos reinos apesar de reciclada é boa e funciona bem, há personagens femininas fortes como a Elara e a Evangeline, mesmo que elas estejam do lado vilanesco. Mare não me cativou muito, dá dó dela algumas horas e senti vontade de continuar acompanhando sua aventura, mas ela não é daquelas protagonistas que a gente se apega e não só ela, mas os outros personagens também são apáticos, Cal que deveria ser o mocinho apaixonante nem chega perto disso, o Maven e o Lucas foram os que mais me apeguei, mas também nem tanto.
         A Rainha vermelha é daquele tipo de livro que apesar de visivelmente inspirado por outras distopias como Jogos Vorazes, é algo que merece ser lido, tem vários clichês como a heroína humilde que vive sua ascensão e descobre talentos superiores ao dos seus adversários (Katniss?) possui o tão idealizado triangulo amoroso (nesse caso talvez um quadrado amoroso, pois Kilorne por vezes parece ser interesse nela também) e tem figuras ditadoras e rebeldes com causa, mesmo com tudo isso vale a pena ser conferido por que às vezes o mais do mesmo pode ser divertido.

Ps: fora que a capa é linda

Ps: quero muito ler sua sequencia. 

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