terça-feira, 2 de agosto de 2016

Review Filme The Fundamentals Of Caring



          The fundamentals of caring é aquele tipo de filme gostosinho feito para entreter num sábado chuvoso, como o sábado em que eu vi esse filme. Ele não tem a pretensão de ser um filme grandioso, é um filme pequeno produzido pela Netflix pensado para alcançar os mais jovens.
       Ele é baseado no livro The Revised Fundamentals of Caregiving e apresenta a amizade entre Ben, um escritor que está trabalhando como cuidador e seu cliente Trevor, que tem 18 anos e possui distrofia muscular. Trevor só fica dentro de casa e não costuma fazer muita coisa, até que Ben o leva numa viagem para conhecer o buraco mais fundo do mundo.

           Não se enganem ao pensar que a amizade deles começa bonitinha, é claro que não, pelo contrário, até o final do longa a trajetória de amizade deles é cheia de espinhos. Esse filme é um Como Eu Era Antes de Você sem romance (pelo menos não entre os dois) Trevor assim como Will é sarcástico e por vezes insuportável, sempre pregando peças e desesperando seu cuidador, há especificamente uma cena em que a pegadinha dele extrapola os limites, depois dessa já temos em mente que não vai haver nada grave só zueira mesmo.

         Quem interpreta Trevor é Craig Roberts, que eu já conhecia de um clipe da banda The Killers, ele é daqueles bons atores que infelizmente ainda não teve sua grande chance, mesmo que esse filme esteja sendo bem falado e muitas pessoas estejam assistindo, fazendo reviews e adorando, não acho que essa seja a grande chance dele, por melhor que seja sua atuação aqui e apesar de ser um papel difícil ele se saiu muito bem.


          Como seu cuidador temos Paul Rudd, que nos últimos anos vem acertando nas suas escolhas e participando de bons projetos, ele consegue oscilar entre as comédias pastelões, os filmes independentes de drama e em ser um super-herói num blockbuster da Marvel. Nesse ele está eficiente como sempre, mas não se destaca. Na verdade ninguém tem uma baita atuação nesse filme, todos são apenas bons. Menos uma na verdade.
         No segundo ato do filme aparece Dot, personagem da Selena Gomez, e por pouco ela não estraga o filme o transformando num filme da Selena “ex Disney” Ela continua apática e sem carisma nenhum em tela. Não sei como ainda é convidada para fazer filmes, isso se deve muito mais a sua imagem de estrela do que ao seu talento propriamente dito.
       A atriz que mais se destaca e que apesar de poucas cenas mostra ser a melhor atuação do elenco é Jennifer Ehle que faz Elsa a mãe de Trevor, ela é bem expressiva e carismática, por vezes me lembrou uma jovem Meryl Streep. O resto do elenco feminino não se destaca, nem a outra amiga que eles fazem na Road trip deles.
          Esse filme entrou no catálogo da Netflix sem pretensão alguma, mas conseguiu atrair um bom publico, não é nada grandioso e digno de prêmios, mas emociona (mesmo não sendo do tipo que nos faz chorar rios) e nos diverte. Definitivamente é um filme para ser notado, principalmente pelo seu publico alvo.

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